
Balanço do mercado brasileiro de gás considerado em confortável para 2023

Espera-se que o equilíbrio entre oferta e demanda de gás do Brasil em 2023 seja confortável, considerando condições hidrológicas favoráveis e crescimento limitado do consumo industrial, disse à BNamericas Rivaldo Moreira Neto (foto), CEO da consultoria Gas Energy.
“As condições climáticas são boas, os reservatórios das hidrelétricas estão indo bem. Estamos no meio do período úmido, com muita chuva ainda para cair”.
Com mais de 80% de sua matriz elétrica baseada em hidrelétricas, o país é obrigado a despachar dispendiosas usinas a gás em períodos de seca, como a de 2021.
Enquanto isso, o setor industrial, principal demandante de gás não térmico do Brasil, não ultrapassou a marca de consumo de 40 MMm³/d (milhões de metros cúbicos por dia) nos últimos meses e dificilmente ultrapassará esse patamar, considerando as atuais condições do mercado
“Um mercado que ainda não consegue garantir um acesso ao gás mais competitivo, mais previsível em termos de preço, volume. Então, o setor ainda tem dificuldade em tomar decisões sobre investimentos grandes e de longo prazo”, afirmou Moreira Neto.
“Portanto, não vejo uma mudança significativa nesse panorama. Parece que teremos um 2023 muito mais confortável do que 2021”, acrescentou.
VISÃO GLOBAL
Os volumes de gás importado do Brasil foram em média 26,5 MMm³/d nos primeiros oito meses de 2022, uma queda de 40% em relação ao período do ano anterior, de acordo com o último relatório mensal da indústria de gás do Ministério de Minas e Energia (MME).
O país importou em média 17,8 MMm³/d da Bolívia, em comparação com 20 MMm³/d em 2021, e regaseificou 8,68 MMm³/d de gás natural liquefeito (GNL) importado, ante 22,4 MMm³/d no ano passado.
Enquanto isso, não foram registradas importações de gás da Argentina, como em 2021.
A forte redução das importações está relacionada principalmente à melhoria das condições hidrológicas, resultando em menor necessidade de energia termelétrica.
Entre janeiro e agosto, a média de geração a gás foi de 17,5 MMm³/d, queda de mais de 50% em relação aos 39,9 MMm³/d no mesmo período de 2021.
As demais fontes de demanda foram os setores industrial (39,8 MMm³/d), automotivo (6,56 MMm³/d), cogeração (2,36 MMm³/d), residencial (1,23 MMm³/d) e comercial (0,83 MMm³/d), e outros, incluindo segmentos de gás natural comprimido (0,32 MMm³/d), para um consumo médio nacional de 69,1 MMm³/d – queda de 24%.
A produção média de gás natural nos primeiros oito meses atingiu 135Mm3/d, em linha com o ano anterior (134Mm3/d).
A oferta doméstica – excluindo reinjeção de gás, queima e perdas, consumo pelas plataformas de produção e absorção nas unidades de processamento de gás – foi em média 46,7 MMm³/d, uma redução de 10%.
O principal campo produtor de gás do Brasil é Tupi, operado pela Petrobras no pré-sal da bacia de Santos, cuja produção em outubro foi de 42,4 MMm³/d, segundo dados mais recentes da ANP.
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