De olho no investimento e financiamento de TIC na América Latina

A Tigo Paraguai, da Millicom, dobrou a capacidade de seu datacenter de nível 3 na Vila Elisa, o maior do país, para atender ao aumento da demanda de empresas por conectividade e serviços digitais após a pandemia, disse Carlos Blanco, CEO da Tigo Paraguai, à BNamericas.

“Cerca de 60 mil empresas, fundamentalmente pequenas, mas também médias e grandes, já estão fazendo uso desses serviços por meio da unidade de Negócios Tigo, que não se resumem a conectividade, mas também acesso a plataformas e ferramentas que permitem que sejam mais eficazes, eficientes, além de poder proteger melhor seus dados”, afirmou.

A Millicom planeja investir US$ 100 milhões na modernização e expansão de suas redes paraguaias este ano. Nos últimos cinco anos, os investimentos do grupo de telecomunicações no país somaram US$ 500 milhões.

A Tigo também espera encerrar 2022 com cobertura de 95% da população paraguaia com redes 4G.

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A startup argentina Retargetly, plataforma de dados focada em soluções de audiência para marcas e publishers na América Latina, está aumentando os investimentos no Brasil, uma de suas mais novas operações, e se tornou líder de mercado no país, disse à BNamericas Daniel Czaplinski, fundador e CEO da empresa.

Fundada em 2014, a Retargetly tem mais de 250 clientes em 11 países da América Latina, com equipes locais no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia, segundo ele.

“Nos dois primeiros anos de nossa operação no Brasil nossos investimentos foram pequenos, mas agora em 2022 estamos investindo R$ 4,5 milhões [US$ 833 mil] no país para marketing, pessoas e lançamentos de produtos”, afirmou.

“Além disso, temos alguns outros mercados que já estão em operação, como Peru e Colômbia, e estão crescendo cada vez mais a cada dia, então vamos priorizar esses mercados também, ampliando suas equipes locais e posicionamento de marca.”

Czaplinski explicou ainda que o plano de negócios da Retargetly não requer novos financiamentos e que a empresa “não está ativamente levantando nenhum novo capital no momento”.

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A plataforma brasileira de soluções de comércio eletrônico Infracommerce levantou R$ 401 milhões em um aumento de capital privado destinado a apoiar seu plano de negócios e estratégia de crescimento.

Os recursos também devem ajudar a desalavancar a empresa.

Os investidores-âncora foram Engadin Investments, Núcleo Capital, Megeve Capital e Compass Group. O aumento de capital também incluiu a participação de acionistas vendedores de aquisições realizadas pela empresa em 2020 e 2021, informou a Infracommerce em comunicado.

“O processo de aumento de capital, que se encontra em fase de finalização e aprovação pelo conselho de administração, atingiu a subscrição máxima estipulada, o que reforça a confiança dos acionistas no plano de desenvolvimento da empresa e o interesse na valorização a longo prazo”, afirmou a empresa.

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A brasileira Cortex, fornecedora de soluções em nuvem de big data para departamentos comerciais e de marketing de empresas, levantou R$ 260 milhões em uma rodada série C liderada pelo fundo de capital privado Lightrock.

O SoftBank Latin America Funds e a Riverwood Capital, que já eram investidores e lideraram uma rodada anterior de financiamento da Cortex, também participaram do investimento.

Os clientes da Cortex incluem Bradesco, Vibra Energia, iFood e Visa.

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A fintech peruana Prestamype, focada na oferta de microcrédito para micro e pequenas empresas, obteve US$ 2,8 milhões em dois financiamentos separados do BID Lab e da empresa local de capital de risco Salkantay.

O BID Lab forneceu US$ 2 milhões, enquanto a Salkantay, considerada o maior grupo de capital de risco do Peru, contribuiu com US$ 800 mil.

A Prestamype oferece uma solução que combina garantias hipotecárias com tecnologia para otimizar o processo.

Isso permite que a fintech empreste para micro e pequenas empresas valores mais expressivos do que os fornecidos pelo mercado, com juros menores do que os financiamentos tradicionais e com prazos menores para aprovação e desembolso do empréstimo, segundo a empresa.

A Prestamype agora está pensando em expandir suas operações para a Colômbia e o México nos próximos dois anos.

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A Bango, empresa de comércio móvel com sede em Cambridge, Reino Unido, fez parceria com a Movistar Mexico, da Telefónica, para agilizar os pagamentos móveis por meio de cobrança direta da operadora na América Latina.

O acordo, por um valor não revelado, promete promover a adoção de conteúdo e serviços digitais entre os assinantes da Movistar no México.

De acordo com a empresa, a indústria de jogos para celular gerou receita de cerca de US$ 1,51 bilhão no México no ano passado.

Bango afirmou em comunicado que os usuários poderão realizar “transações mais rápidas e sem atritos nas principais lojas de aplicativos, bem como consumir serviços digitais” por meio de cobrança direta realizada por meio de sua plataforma.

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A provedora e integradora brasileira de soluções tecnológicas Digisystem fechou aproximadamente R$ 30 milhões em mais de 30 projetos nos últimos 12 meses, após começar a fornecer as soluções do grupo norte-americano ServiceNow há um ano, disse a empresa em comunicado.

A ServiceNow fornece uma gama de serviços corporativos, incluindo a plataforma de gerenciamento de serviços de TI (ITSM), responsável por gerenciar serviços de TI e negócios de TI para empresas.

Rodrigo Brandão, diretor da ServiceNow na Digisystem, disse que a Digisystem conquistou 10 novos clientes para os projetos da ServiceNow nos últimos 12 meses.

A empresa implementou a plataforma ServiceNow nos módulos de gestão de atendimento ao cliente, ITSM e gestão de portfólio estratégico.