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De olho no setor de energia do Brasil

Bnamericas Publicado: sexta-feira, 16 dezembro, 2022
De olho no setor de energia do Brasil

A brasileira Oncorp e a gigante anglo-holandesa Shell instalarão um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no porto de Suape, em Pernambuco, anunciou o governo do estado na sexta-feira (16).

Com investimento de R$ 2 bilhões (US$ 380 milhões), o projeto permitirá a injeção de 11 milhões de metros cúbicos de gás na rede de Pernambuco.

Conforme antecipado pela BNamericas, a OnCorp foi a vencedora da licitação e arrendou o píer multiuso (foto), que agora será utilizado exclusivamente para esse tipo de operação.

Uma das primeiras empresas a receber o gás da Shell via terminal de regaseificação será a Termopernambuco, termelétrica de 498 MW que venceu licitação regulada de geração de energia em 2021.

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A Renova Energia concluiu a fase 4 da implantação do complexo eólico Alto Sertão III - Fase A, com a entrada em operação comercial de 425 MW, conforme previsto em seu plano de recuperação judicial (semelhante ao US Chapter 11).

O complexo está localizado nos municípios de Caetité, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida e Ura, todos baianos.

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O Brasil atingiu a marca de 16 GW em capacidade de geração distribuída (GD), segundo a associação local ABGD.

O resultado, impulsionado pela energia solar, envolve também a evolução de fontes complementares, como biogás, biomassa, energia eólica, energia movida a potencial hidráulico e cogeração a gás natural.

O país ultrapassou 1,5 milhão de usinas de microgeração e minigeração e deve chegar a 2 milhões de unidades consumidoras usando GD nos próximos dias.

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O regulador de energia elétrica Aneel estima que os consumidores brasileiros terão que pagar R$ 125 bilhões em tarifas de energia se o Congresso Nacional aprovar a extensão dos benefícios para novos projetos de GD por mais seis meses.

Esse valor inclui os custos relacionados à participação de pequenas centrais hidrelétricas (usinas hidrelétricas de até 30 MW) no sistema de compensação de energia, que está previsto no mesmo projeto de lei.

A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora está sendo analisada pelo Senado.

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O parque eólico Anemus, da 2W Energia, no Rio Grande do Norte, deve começar a gerar energia na próxima semana.

O parque representa o primeiro investimento da 2W em geração própria de energia. Até agora, a empresa investiu mais de R$ 650 milhões (US$ 122 milhões) no projeto, e os investimentos chegarão a R$ 750 milhões quando todas as 33 turbinas eólicas entrarem em operação.

Quando estiver operando plenamente, nos primeiros meses de 2023, a Anemus terá capacidade instalada total de 139 MW, e produzirá mais de 60 GWh/mês.

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A Câmara dos Deputados do Congresso Federal aprovou a redução do prazo que os eleitos para os conselhos de administração das estatais devem respeitar, abstendo-se de atividades políticas, de 36 meses para 30 dias.

Essa mudança pode contribuir com problemas na governança e na eficiência dessas empresas, segundo a Abespetro, associação que representa os principais fornecedores do setor de petróleo e gás no Brasil.

“A Abespetro teme que a mudança em curso seja negativa para a economia do país e, portanto, para o setor que representa, ou seja, a cadeia produtiva do petróleo. O setor é essencial para o fornecimento de energia a preços acessíveis, além de ser gerador de centenas de milhares de empregos”, afirmou em um comunicado.

A proposta está sendo analisada pelo Senado.

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A Brasil GTW entregou um sistema de geração de energia para campos de petróleo onshore operados pela 3R Petroleum.

É composto por cinco usinas de geração a gás que somam uma potência total de 5,7 MW, capaz de suprir toda a operação do polo de Macau, no Rio Grande do Norte.

O empreendimento compreende a implantação de uma pequena central termelétrica junto à estação da 3R nos campos Salina Cristal e Macau.

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