
6 projetos energéticos colombianos a serem observados em 2023

1. Regasificadora del Pacífico (Pacific LNG)
Destinado ao porto de Buenaventura no Pacífico, o projeto Pacific LNG compreende uma instalação de armazenamento e regaseificação com capacidade de 200 mil m³ e um oleoduto de 120 km que transportaria até 400 MMf³/d (milhões de pés cúbicos por dia) para Yumbo, na periferia norte de Cali.
Segundo o mais recente edital publicado pela UPME, os interessados têm até o dia 3 de março para apresentar propostas técnicas e econômicas, com abertura dos envelopes prevista para os dias 21 e 24 de março.
A fase de contraproposta está marcada para 11 de abril, cujos resultados estão previstos para divulgação em 26 de abril (propostas técnicas) e 3 de maio (propostas econômicas). Os contratos devem ser assinados em 8 de maio.
A UPME fixou um prazo de construção de 58 meses após a adjudicação do contrato.
Um processo de licitação inicial para o projeto, que deve ser construído a um custo variando de US$ 650 milhões a US$ 1 bilhão, foi abortado no ano passado devido ao fraco interesse dos investidores.
Desde então, a UPME tomou medidas para tornar as diretrizes contratuais mais atraentes para potenciais desenvolvedores.
2. Parques eólicos Alfa e Beta
Os parques eólicos Alpha e Beta pertencentes à Energías de Portugal (EDP) deverão entrar em operação em dezembro de 2023, após investimentos de US$ 550 milhões.
Localizados em Maicao e Uribia, no departamento costeiro caribenho de La Guajira, os projetos terão uma capacidade instalada combinada de 492 MW.
No final do mês passado, o country manager da EDP na Colômbia, Felipe de Gamboa, disse que os desenvolvimentos foram afetados pelo aumento dos custos de transporte causado pela crise global da cadeia de abastecimento.
Outro obstáculo tem sido a insuficiência de infraestrutura portuária e rodoviária que tem dificultado a entrega de equipamentos e componentes. Mas ele descartou atrasos, lembrando que 81 turbinas de um total de 90 chegaram ao país.
3. Gás offshore
Apesar de ter descartado novas rodadas de licitações para direitos de E&P, o governo está avançando com planos para desenvolver projetos de exploração existentes, incluindo uma série de áreas na costa do Caribe.
Os blocos Tayrona e Purple Angel, ricos em gás natural, estão entre os mais promissores.
Em agosto, uma joint venture entre a estatal colombiana Ecopetrol e a Royal Dutch Shell identificou uma acumulação de gás durante a perfuração do poço Gorgón-2, em águas ultraprofundas.
O anúncio foi feito menos de duas semanas depois que a Ecopetrol e a brasileira Petrobras confirmaram a descoberta de gás durante a perfuração do poço exploratório Uchuva-1, também no mar do Caribe.
Em um relatório publicado no início deste mês, o Ministério de Minas e Energia disse que blocos offshore como Fuerte Sur, Purple Angel e Col 5 podem esperar ver seu primeiro gás comercial em 2027.
4. Link da grade da Colectora
O Ministério de Minas e Energia concedeu este ano ao Grupo Energía Bogotá uma prorrogação de 32 meses para a conclusão de seu projeto de expansão da rede Colectora.
O ministério aceitou a alegação do GEB de que o desenvolvimento havia enfrentado atrasos inevitáveis devido a uma exigência legal de consultar mais de 200 comunidades locais antes de prosseguir com as obras.
A empresa tem agora até julho de 2025 para colocar o projeto online, tendo sido previamente definido um prazo de novembro de 2022.
A iniciativa Colectora – que compreende as linhas de 500 kV Colectora-Cuestecitas-La Loma e a subestação Colectora associada no departamento de La Guajira – conectará sete parques eólicos totalizando 1.050 MW de capacidade à rede nacional.
5. Economia do hidrogênio
O governo colombiano está financiando estudos de viabilidade para 10 projetos de hidrogênio como parte de um plano mais amplo para impulsionar o investimento no setor nascente.
Os desenvolvedores selecionados em um processo de licitação competitiva são VATIA, Busscar de Colombia, Energal BioGas, Solenium, H2NOSTRUM, H2 Andes, TE H2, Sociedad De Gestión Grupo TW Solar Colombia e Universidad de Antioquia, de acordo com um comunicado do Ministério de Minas e Energia.
Os desenvolvedores serão responsáveis por fornecer estudos de pré-investimento para a cadeia de valor do hidrogênio verde e do azul, com financiamento fornecido pelo programa de energia renovável Fenoge do governo.
Coincide com uma série de outros desenvolvimentos em um dos segmentos de negócios de mais rápido crescimento na Colômbia. Em julho, a Ecopetrol e a montadora Toyota assinaram um contrato de três anos para realizar testes de mobilidade em veículos movidos a hidrogênio verde.
Outras empresas que revelaram planos de investir em hidrogênio incluem Promigas e Grupo Energía Bogotá.
O Ministério de Minas e Energia revelou seu plano de longo prazo para hidrogênio limpo em setembro de 2021, delineando planos para até 3 GW de capacidade de eletrólise até 2030 e prevendo a adoção em larga escala de veículos com células de combustível.
6. Eólica offshore
Os investidores apresentaram planos para sete parques eólicos na costa do Caribe, enquanto a Colômbia acelera sua mudança para fontes de energia de baixo carbono.
Os empreendimentos propostos teriam capacidade instalada combinada de 4.835 MW, segundo o registro de projetos da UPME, unidade de planejamento do Ministério da Energia. Estão destinados aos departamentos de La Guajira (dois projetos), Magdalena (dois), Bolívar (dois) e Atlântico (um).
O projeto mais avançado é o complexo Los Vientos Alisios de 200 MW planejado para as águas do município de Santa Catalina, em Bolívar.
O desenvolvedor espanhol BlueFloat Energy garantiu uma conexão de rede para a iniciativa, que deverá estar totalmente operacional em agosto de 2025.
O crescente interesse na energia eólica offshore segue a publicação de um cronograma da indústria pelo governo, em maio. O documento prevê até 1 GW de capacidade eólica marítima instalada até 2030, 3 GW até 2040 e 9 GW até 2050.
Mais informações sobre os projetos podem ser vistas aqui.
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