Empregos formais na indústria extrativa mexicana mostram ligeiro crescimento

O emprego formal das indústrias extrativas no México aumentou ligeiramente em 2022, revelou o IMSS, apesar dos obstáculos do governo ao início de novos projetos de mineração, dos atrasos de alguns que já têm concessão e dos preços mais baixos dos metais.

No final do ano passado, foram gerados 752.748 empregos formais em todo o setor privado, totalizando 20,6 milhões, um aumento de 3,7% em relação ao final de 2021 e o terceiro maior aumento em um ano desde que se tem registro, conforme o IMSS.

As indústrias extrativas contribuíram com 131.177 postos de trabalho em 31 de dezembro de 2022, o que representa um aumento de 1,1% em relação aos 129.632 reportados na mesma época em 2021.

Por estado, Zacatecas – o maior produtor de prata do país – gerou o maior número de empregos formais nas indústrias extrativas, com 14.683.

Seguiu-se o estado de Sonora, no norte – maior produtor nacional de ouro e cobre –, com 14.518 empregos em empresas privadas. Durango e Chihuahua ocuparam as posições três e quatro, com mais de 11.300 empregos formais cada.

Em seu relatório de sustentabilidade de 2022, a câmara de mineração Camimex destacou que “o setor de mineração desempenhou um papel fundamental na recuperação econômica do México, graças aos esforços realizados para manter os empregos existentes, bem como para criar novas oportunidades de trabalho”.

Do total de empregos nas indústrias extrativas no final de 2022, os homens representavam 87,5% e as mulheres 12,5%.

Da mesma forma, enquanto os homens ganhavam um salário médio de 792,5 pesos (quase US$ 40) por dia no ano passado, as mulheres recebiam 753,7 pesos, segundo o IMSS, pelo que a inclusão no setor continua sendo uma tarefa pendente.