Minem chega a acordo com as federações indígenas da bacia do rio Curaray, de Loreto

Por Minem

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Depois de um longo debate, as federações indígenas da bacia do rio Curaray de Loreto concordaram em manter a paz social e garantir a livre circulação na área, favorecendo a reativação da atividade petroleira nos blocos 67 e 39.

Este e outros acordos foram alcançados na terceira sessão do Grupo Técnico de Trabalho que aborda os problemas das comunidades, localidades e aldeias da bacia dos rios Curaray e Arabela - Lote 67 (no âmbito da Resolução Ministerial nº 156-2022-MINEM /DM) presidida pelo Ministério de Energia e Minas (MINEM), por meio da Diretoria-Geral de Gestão Social (OGGS).

Durante a reunião, o vice-ministro de Hidrocarbonetos, Martín Dávila Pérez, e o prefeito de Napo, Gil Blas Ruiz Ríos, assinaram um acordo para a transferência financeira de recursos a favor da Prefeitura Distrital de Napo (Loreto) por mais de S/ 6,9 milhões para a criação e instalação do sistema de água potável e saneamento do Centro Populacional Huitotos de Negro Urco.

Da mesma forma, os setores presentes anunciaram avanços importantes em seus compromissos pendentes. As organizações indígenas FECONCU e FECONACA prometeram manter a paz social na área e garantir o livre trânsito no rio Curaray, o que favorecerá a atividade petroleira nos blocos 67 e 39.

Entretanto, o Executivo prometeu acompanhar e apoiar a gestão dos projetos, executando núcleos e projetos de investimento público nas comunidades de Curaray e Arabela.

Enquanto isso, a empresa Perenco declarou, em sinal de boa fé, que não promoverá as denúncias feitas em relação à última medida de força das comunidades indígenas filiadas à federação FECONCU, na Comunidade Indígena de San Rafael.

Este espaço de consulta foi realizado no sábado, 3 de dezembro, na cidade de Iquitos, com a participação de funcionários da Presidência do Conselho de Ministros, do Ministério da Habitação, Construção e Saneamento, do Governo Regional de Loreto, da Direção Geral de Capitanias e Guarda Costeira, Perupetro e a empresa Perenco. Além disso, representantes de mais de 15 comunidades indígenas e das federações indígenas FECONCU e FECONACA.