Produção nacional cai 1,12% em janeiro de 2023
Comunicado do Instituto Nacional de Estatística e Informática
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15 de março de 2023
Em janeiro deste ano, a produção nacional recuou 1,12% em relação ao mesmo mês de 2022, após apresentar 22 meses de crescimento ininterrupto, resultado sustentado pelo desenvolvimento adverso de cinco dos principais setores econômicos, como: mineração e hidrocarbonetos; construção; transporte, armazenamento e mensagens; financeiro e telecomunicações. O anúncio foi feito pelo Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI), no relatório técnico de Produção Nacional. Informou, ainda, que, durante o período de fevereiro de 2022 a janeiro de 2023, a economia nacional aumentou 2,35%.
O resultado do mês de análise foi influenciado, entre outros fatores, por conflitos sociais que levaram à paralisação do trabalho, bloqueios de estradas, fechamento forçado de mercados, impedimento à livre circulação de pessoas e mercadorias, ocorridos em algumas áreas do país.
Produção agrícola aumentou 1,89%
A produção agrícola aumentou 1,89% devido ao desempenho positivo do subsetor agrícola em 4,93%, registrando maiores volumes de dendê (15,3%), cacau (11,5%), alfafa (10,1%), uva (8,6%), manga ( 7,9%), arroz em casca (5,0%) e banana (4,1%); Dadas as condições climáticas registradas na costa peruana que apresentaram temperaturas acima do normal; No entanto, nas montanhas, foi relatada uma ausência prolongada de chuva e veranillos (período seco de curta duração de 10 ou mais dias), e na selva foi registrada precipitação abaixo do normal; entretanto, esses fatores não prejudicaram o normal crescimento e fortificação das lavouras em algumas áreas do país.
Em sentido contrário, a pecuária decresceu 2,35% devido aos menores volumes de produção de aves (-4,4%), lã (-2,3%), ovinos (-1,9%) e ovos (-0,7%).
Produção do setor Pesqueiro aumentou 32,96%
No primeiro mês deste ano, o setor das Pescas cresceu 32,96% determinado pela maior extração de espécies de origem marítima (37,27%), com um aumento do consumo humano indireto (recurso anchova para farinha e óleo de peixe), registando uma extração de 546.831 toneladas que, frente às 111.127 toneladas reportadas em janeiro de 2022, significou um aumento de 392,08%, resultado que foi registrado no 3º mês da Segunda Temporada de Pesca 2022 na Zona Centro-Norte da costa peruana.
No entanto, diminuíram os desembarques de espécies para consumo humano direto (-26,34%), para produção de enlatados (-44,1%) e congelados (-36,6%); porém, cresceram as remessas destinadas ao preparo da cura (11,1%) e ao consumo in natura (3,2%). Além disso, a pesca de origem continental recuou 0,22% devido à menor extração de espécies para preparo de congelados e curados.
O setor de Mineração e Hidrocarbonetos recuou 3,61%
O setor de Mineração e Hidrocarbonetos diminuiu 3,61% em consequência da contração da atividade metalúrgica em 3,63% devido aos baixos volumes de produção de estanho (-62,5%), prata (-19,9%), molibdênio (-12,4%) , zinco (-6,9%), ouro (-6,8%), chumbo (-6,7%) e cobre (-1,6%); enquanto a produção de ferro aumentou (51,7%).
Da mesma forma, o subsetor de hidrocarbonetos caiu 3,5% suportado na menor exploração de petróleo bruto (-16,7%) e líquidos de gás natural (-3,3%); no entanto, a produção de gás natural cresceu (8,2%).
Produção do setor de transformação aumentou 1,08%
Em janeiro deste ano, segundo o Ministério da Produção, a Indústria de Transformação cresceu 1,08%, impulsionada pelo subsetor primário (13,56%); no entanto, a produção do subsetor não primário recuou (-3,16%). O desempenho do setor primário foi influenciado pelo aumento da transformação e conservação de pescados (57,1%), processamento de carnes (6,7%) e fabricação de produtos primários de metais preciosos (2,6%); enquanto o ramo de fabricação de derivados de petróleo (-5,6%) e de fabricação de açúcar (-2,3%) recuou.
Pelo contrário, a queda do subsetor não primário foi determinada pela menor atividade das suas três componentes: bens intermédios (-6,65%), bens de consumo (-0,30%) e bens de capital (-4,12%)
O sector da Electricidade, Gás e Água aumentou 3,30%
O sector da Electricidade, Gás e Água cresceu 3,30% devido ao efeito da produção de eletricidade (4,01%); no entanto, a distribuição de gás (-0,40%) e a produção de água (-0,95%) diminuíram. O resultado do setor elétrico foi produto da maior geração de energia de origem termelétrica (18,4%); enquanto a geração de energia de origem hidrelétrica (-3,7%) e de energia renovável não convencional (-0,9%) diminuiu. A produção de água diminuiu, após somar resultados positivos durante 17 meses consecutivos, associada à baixa produção de água potável da empresa Sedalib (-7,5%), Seda Chimbote (-4,7%), Sedapar (-3 0,0%) e EPS Grau ( -0,7%); porém, a produção da Epsel (2,6%) e da Sedapal (0,6%), entre as principais, aumentou.
A redução na distribuição de gás, pelo segundo mês consecutivo, é explicada pela menor demanda dos Geradores Elétricos (-5,5%); no entanto, a distribuição de gás a Empresas (27,7%) e os estabelecimentos de distribuição de Gás Natural Veicular (24,9%) aumentaram.
Setor da Construção caiu 11,70%
Em janeiro de 2023, a produção do setor da Construção caiu 11,7% em resultado do menor consumo interno de cimento (-15,12%); enquanto o avanço físico das obras públicas cresceu (24,55%). O resultado do consumo interno de cimento é explicado pela redução das obras privadas e autoconstrução; Adicionalmente, influenciou o conflito social com o consequente bloqueio de autoestradas, em determinadas zonas do país, o que gerou a anulação de encomendas e suspensão da jornada de trabalho em algumas obras, bem como na construção de edifícios.
Por outro lado, o aumento do avanço físico das obras foi observado nas esferas de governo: Nacional (100,7%), que foi compensado pelo menor investimento realizado nas esferas Local (-56,6%) e Regional (-37,5 %); associados à mudança de autoridades e ao início de uma nova gestão regional e local. Entre as obras do governo nacional que aumentaram, estão as obras de ampliação dos sistemas de saneamento e até a recuperação de hospitais e postos médicos, além de escolas.
O setor do Comércio aumentou 1,24%
O setor de Comércio aumentou 1,24% devido ao desempenho favorável das vendas no atacado (1,35%) de equipamentos eletrônicos e telecomunicações; maquinário e equipamento; combustível e produtos derivados; utensílios domésticos para escritório e material escolar para "Campanha Escolar", entre outros. As vendas no varejo (2,02%) estiveram associadas à demanda por livros e material escolar, roupas para o verão, torneiras e autosserviços. No entanto, a venda e reparação de viaturas diminuiu (-2,16%) devido à baixa procura de acessórios para viaturas de transporte.
Produção do setor de Transporte, Armazenagem e Mensagens caiu 2,94%
Em janeiro deste ano, o setor de Transporte, Armazenagem e Mensageria recuou 2,94%, resultado do comportamento desfavorável do subsetor de Armazenamento e Mensageria (-15,35%), comportamento compensado pelo avanço do subsetor de Transporte (3,46%). . O subsetor de Armazenagem e Correio foi afetado pela menor necessidade dos serviços de armazenagem e atividades de apoio aos transportes (-15,6%), bem como das atividades postais e de correio (-10,3%).
O desempenho favorável do subsetor de transportes baseou-se no desenvolvimento do transporte aéreo (24,3%) devido ao maior movimento de passageiros; enquanto diminuiu nos demais sistemas de transporte onde se observou o impacto dos conflitos sociais, que impactaram negativamente no transporte rodoviário e dutoviário (-3,1%) devido ao menor tráfego ferroviário de passageiros e mercadorias (-40,9%) e a redução no transporte rodoviário (-3,0%), devido à menor movimentação de cargas (-8,5%).
O transporte aquaviário também apresentou comportamento desfavorável (-10,1%), associado à menor exigência no transporte marítimo e fluvial de mercadorias, tanto de passageiros quanto de cargas.
O setor do Alojamento e Restauração aumentou 7,99%
A produção do setor de Alojamento e Restauração cresceu 7,99% impulsionada pela maior atividade do setor da restauração (9,3%); enquanto o setor do alojamento decresceu (-4,3%). A variação registada no subsetor da restauração foi suportada pela maior afluência de clientes, principalmente famílias antes do início da quadra natalícia; influenciada pela apresentação de novas ementas, promoções e descontos de verão, horário alargado, alianças comerciais e maior cobertura do serviço de entrega. Pelo contrário, o subsetor do Alojamento registou um decréscimo em resultado da redução do fluxo turístico provocada pelos conflitos sociais e bloqueios de estradas.
O sector das Telecomunicações e Outros Serviços de Informação diminuiu 9,26%
No mês em análise, o setor das Telecomunicações e Outros Serviços de Informação diminuiu 9,26%, em resultado do subsetor das telecomunicações (-10,27%) e do subsetor dos outros serviços de informação (-0,42%). No subsetor de telecomunicações, diminuíram os serviços de transmissão de dados (-20,8%) e telefonia (-14,9%), tanto fixos quanto móveis; no entanto, o serviço de Internet e a televisão por subscrição cresceram (1,0%). A contração do subsetor de outros serviços de informação foi determinada pela redução das atividades editoriais (-12,9%), programação de TV e rádio (-5,5%); por outro lado, cresceram a programação de computadores (1,1%) e a atividade de produção e exibição de filmes e programas de TV (42,6%).
Em 5,95% a produção do setor Financeiro e de Seguros recuou
O sector Financeiro e de Seguros contraiu 5,95% em resultado da redução do crédito (-5,6%) e dos depósitos (-6,5%) dos bancos comerciais. Por segmentos, registou-se uma tendência decrescente no crédito dirigido a empresas, grandes, médias, pequenas e microempresas (-11,4%), bem como no crédito à habitação para habitação (-0,9%); no entanto, o crédito ao consumo cresceu (13,7%). Segundo os setores da economia, os créditos voltados ao setor comercial apresentaram variação negativa; atividades imobiliárias, comerciais e de aluguel; fabricação; transporte, armazenamento e comunicações e construção.
Por outro lado, evidenciou-se a redução dos depósitos bancários múltiplos nas seguintes modalidades: Depósitos de Poupança (-16,0%), Depósitos à Ordem (-15,9%) e Depósitos por Compensação por Tempo de Serviço (-14,8%); por outro lado, os Depósitos a Prazo aumentaram (25,4%).
Setor de Serviços Prestados às Empresas aumentou 0,65%
O INEI informou que o setor de Serviços Prestados às Empresas aumentou 0,65% devido ao efeito das agências de viagens e operadores turísticos (9,6%), publicidade e estudos de mercado (3,8%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (0,8%); no entanto, os serviços administrativos e atividades de apoio às empresas registaram um decréscimo (-0,6%). A variação obtida foi influenciada pelo dinamismo do turismo doméstico e do turismo emissor. Igualmente, a atividade publicitária foi favorecida pelo lançamento de campanhas publicitárias por época (estação de verão e campanha escolar), aluguer de painéis publicitários por época de verão. Por outro lado, as atividades de serviços administrativos e de apoio foram reduzidas devido à redução de campanhas via call centers, carteira de inadimplentes, agências de empregos e locadoras de veículos.
Serviços Governamentais aumentaram 2,13%
Durante o mês de janeiro deste ano, os Serviços Governamentais cresceram 2,13% em resultado da maior atividade desenvolvida por instituições da Administração Nacional, Regional e Local. O setor da Administração Pública aumentou 2,1%, suportado pelas atividades do setor das Relações Exteriores, do setor da Educação, do setor da Economia e Finanças, entre os principais. O setor de Defesa cresceu 2,1%.
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