Alta demanda leva a mercado extremamente apertado de plataformas offshore no Brasil

O mercado de plataformas offshore do Brasil está extremamente apertado devido à alta demanda por equipamentos, disseram duas fontes locais à BNamericas.

A situação resulta de várias campanhas offshore em andamento e planejadas pela Petrobras e empresas privadas de petróleo e gás.

Segundo dados da Marinha, 29 plataformas offshore operam no país, 20 delas afretadas pela Petrobras.

Equipamento	Tipo	Proprietário	Fretador
Norbe VIII	Navio de perfuração	Ocyan	Petrobras
Norbe IX	Navio de perfuração	Ocyan	Petrobras
ODN II	Navio de perfuração	Ocyan	Petrobras
ODN I	Navio de perfuração	Ocyan	Petrobras
Etesco Takatsugu	Navio de perfuração	Etesco	Petrobras
Siem Helix 2	Navio de perfuração	Siem Offshore	Petrobras
Petrobras 10000	Navio de perfuração	Transocean	Petrobras
Deepwater Mikonos	Navio de perfuração	Transocean	Petrobras
Deepwater Corcovado	Navio de perfuração	Transocean	Petrobras
SSV Victoria	Semissubmersível	Hibernia Marine	Petrobras
Carolina	Navio de perfuração	Carolina Marine	Petrobras
Atlantic Star	Semissubmersível	Constellation	Petrobras
Brava Star	Navio de perfuração	Constellation	Shell
King Maker	Semissubmersível	PRIO	PRIO
Valaris Renaissance	Navio de perfuração	Valaris	TotalEnergies
West Tellus	Navio de perfuração	Seadrill	Shell
Ocean Courage	Semissubmersível	Brasdrill	Petrobras
Laguna Star	Navio de perfuração	Constellation	Petrobras
Norbe VI	Semissubmersível	Ocyan	PRIO
Gold Star	Semissubmersível	Constellation	Petrobras
Noble Developer	Semissubmersível	Noble/Maersk	Karoon
Valaris DS-4	Navio de perfuração	Ensco do Brasil	Petrobras
West Saturn	Navio de perfuração	Seadrill	ExxonMobil
Lone Star	Semissubmersível	Constellation	Petrobras
Alpha Star	Semissubmersível	Constellation	Enauta
West Carina	Navio de perfuração	Seadrill	Petrobras
Amaralina Star	Navio de perfuração	Constellation	Petrobras
Siem Helix 1	Navio de perfuração	Siem Offshore	Trident Energy
West Jupiter	Navio de perfuração	Seadrill	Petrobras

Fonte: Marinha do Brasil

Uma das unidades contratadas pela Petrobras é a ODN II, da Ocyan, que perfurará um poço na bacia da Foz do Amazonas.

A plataforma Noble Developer da Maersk/Noble está realizando trabalhos para a Karoon, no campo Patola, após o que será transferida para o campo Neon da empresa australiana para perfurar o primeiro de potencialmente dois poços de controle.

Em seguida, a mesma sonda deverá perfurar um poço para a Shell no bloco exploratório CM-659, na bacia de Campos.

A gigante anglo-holandesa tem duas sondas contratadas: Brava Star, da Constellation, e a West Tellus, da Seadrill, ambas operando na bacia de Santos.

A plataforma Renaissance, da Valaris, está trabalhando para a TotalEnergies em Santos e possivelmente perfurará o primeiro poço da Petronas no país ainda este ano.

A plataforma Alpha Star, da Constellation (foto), está atualmente afretada pela brasileira Enauta, operadora do campo de Atlanta, na bacia de Santos.

Outra empresa privada local, a PRIO (antiga PetroRio), está usando sua plataforma de intervenção no poço King Maker e a unidade semissubmersível Norbe VI da Ocyan na bacia de Campos, onde a Trident Energy também está realizando trabalhos de intervenção com o Siem Helix 1 da Siem Offshore.

E a ExxonMobil tem a plataforma West Saturn da Seadrill sob contrato. Atualmente, o equipamento está atracado no Estaleiro Jurong, no Espírito Santo.

Sondas adicionais serão necessárias para atender a demanda de empresas como a BW Energy, que deve perfurar um poço no campo de Golfinho em março, e a 3R Petroleum, que tem várias campanhas planejadas para este ano.