De olho nos financiamentos e investimentos em TIC na América Latina

A Positivo, maior fabricante de eletrônicos do Brasil, está investindo na expansão de suas linhas de negócios relacionadas a serviços, principalmente terceirização de infraestrutura, para compensar os problemas de vendas de hardware B2C.

Lançada no segundo trimestre, a unidade de terceirização de infraestrutura Positivo Tech Services tem como público-alvo grandes empresas, segundo Marcos David, chefe de operações da unidade.

“Agora temos clientes de praticamente todos os setores, como varejo, governo, indústria, agronegócio etc. Centenas deles”, disse David à BNamericas. O serviço de suporte técnico está disponível em todo o território nacional, por meio de 1.700 profissionais, abrangendo todas as marcas de equipamentos, não só da Positivo.

O executivo não especificou investimentos nem quanto a linha representa hoje em termos de vendas. Entre os novos contratos estão acordos com mineradoras e siderúrgicas. A Positivo registrou R$ 3,72 bilhões (US$ 711 milhões) em receita líquida no acumulado do ano até setembro, alta de 62,7% em relação ao ano anterior.

As vendas de laptops no Brasil devem cair 6% em 2022, para 6,6 milhões de unidades, e as de tablets, 31%, para 2,3 milhões de unidades, segundo a IDC. A expectativa é que os desktops, impulsionados pela demanda corporativa e governamental, tenham crescido 17%, para 2 milhões de unidades.

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A AT&T México, segunda maior operadora móvel do México, abriu uma chamada para coinvestimentos em projetos B2B de 5G no país.

O processo faz parte do Fondo AT&T 5G, uma iniciativa lançada no ano passado pela telco para fortalecer o ecossistema 5G local. Consiste em um fundo de US$ 100.000, com as empresas selecionadas contribuindo com valores iguais.

As organizações interessadas em participar podem enviar projetos relacionados a casos de 5G, independentemente do estágio de desenvolvimento em que estiverem, em áreas como IA e cidades inteligentes, disse a AT&T.

“Identificamos muito potencial [para o 5G] no setor industrial, e não apenas nas grandes indústrias, mas também nas PMEs e montadoras que sabemos que podem usar esse tipo de tecnologia em soluções específicas, mas não há uma solução única para todos, e é aí que estamos interagindo”, comentou para a BNamericas Jerónimo Diez de Sollano, diretor de sistemas de informação da AT&T México, sobre os planos de 5G da empresa em junho.

A chamada receberá inscrições até 27 de janeiro. Mais informações podem ser encontradas aqui.

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A francesa Le Wagon, uma plataforma fundada em 2013 para treinamento e ensino de habilidades digitais, pretende expandir sua presença na América Latina, pois a região requer uma força de trabalho qualificada para projetos da indústria 4.0.

“A transformação digital na América Latina está apenas começando, e a demanda por habilidades digitais não para de crescer”, disse Sebastian Buffo Sempé, cofundador e vice-presidente da Le Wagon Latam, em um comunicado.

A aposta renovada na América Latina vem depois que a empresa adquiriu sua franquia na região. Além da América Latina, o grupo comprou e integrou subsidiárias na Ásia-Pacífico e na Europa. Detalhes financeiros não foram divulgados.

Em 2020, a Le Wagon levantou US$ 20 milhões de investidores em sua primeira rodada de financiamento para apoiar o crescimento.

A Le Wagon oferece ensino por meio de programas imersivos, ou bootcamps, e afirma contar com uma rede de programadores, growth-hackers, empreendedores, cientistas de dados, gerentes de produto, designers e profissionais da indústria 4.0. A empresa está presente em 25 países. Entre seus clientes está o BNP Paribas.

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A empresa de software de core banking Temenos, com sede em Genebra, assinou um contrato, por valor não divulgado, com a REAG Investimentos, que afirma ser a segunda maior gestora independente de fundos de investimento no Brasil, com R$ 75 bilhões em mais de 350 fundos.

A empresa brasileira adotará a plataforma aberta da Temenos para modernizar seus sistemas e consolidar suas cargas de trabalho legadas, informou em um comunicado. A modernização também deve viabilizar o plano de internacionalização da Temenos.

No ano passado, a Temenos assinou um contrato com o Banco de La Nación do Peru. A empresa também tem clientes no Chile, como o BCI. O mercado chileno, em particular, é visto como repleto de oportunidades devido ao grande número de fundos de investimento e familiares, destacou a Temenos.

Em todo o mundo, a Temenos afirma oferecer serviços para 3.000 bancos, bancos digitais e bancos comunitários em mais de 150 países.