De olho no setor de energia do Brasil

A norueguesa Equinor tomou a decisão final de investimento em Mendubim, um projeto de energia solar de 531 MW no Brasil.

Uma joint venture com a Scatec e a Hydro Rein, o empreendimento está localizado no estado do Rio Grande do Norte.

As três sócias têm uma participação econômica igual de 33,3% no projeto e realizarão em conjunto os serviços de engenharia, suprimentos e construção (EPC).

Os serviços de operação e manutenção, bem como o gerenciamento de ativos, serão fornecidos em conjunto pela Equinor e a Scatec.

Mendubim é o segundo projeto de energia solar de grande porte da Equinor no Brasil, onde a empresa iniciou atividades no segmento de renováveis com a usina solar Apodi, de 162 MW, em operação desde 2018, em parceria com a Scatec.

O investimento total é estimado em US$ 430 milhões e contará com uma combinação de financiamento de longo prazo e aportes de capital dos sócios.

“De 2024 em diante, Mendubim produzirá, anualmente, cerca de 1,2 TWh de energia, o que é equivalente ao consumo de energia de 620 mil residências brasileiras”, disse Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior de energia e mercados renováveis da Equinor, em um comunicado.

Cerca de 60% da energia produzida será comercializada por meio de um contrato de compra de energia (PPA) de 20 anos com a Alunorte, principal fornecedora mundial de alumina para a indústria do alumínio.

Os 40% restantes da produção serão vendidos no mercado brasileiro de energia. Os serviços de comercialização de energia serão realizados pela Hydro Energia e a Danske Commodities, empresa de comercialização de energia da Equinor.

A Danske Commodities estabeleceu recentemente um escritório em São Paulo para dar suporte às atividades da Equinor no país.

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A Câmara dos Deputados do Brasil aprovou na última terça-feira (6) um projeto de lei que aumenta o prazo para instalação de sistemas solares fotovoltaicos de geração distribuída com isenção das taxas de distribuição de energia.

A proposta agora será analisada pelo Senado.

A atual lei prevê o término dos benefícios em 7 de janeiro de 2023. Caso a nova lei seja aprovada pelo Congresso, as micro e minigeradoras, em geral de energia fotovoltaica, terão até julho de 2023 para protocolar os pedidos junto à distribuidora.

A isenção valerá também para novas pequenas centrais hidrelétricas com capacidade de geração de até 30 MW. Nesse caso, o prazo será prorrogado por mais um ano e meio.

O projeto também prevê que parte dos 2,5 GW de usinas a gás com a contratação programada na região Centro-Oeste, como parte das condições para a privatização da Eletrobras, serão gerados por novas pequenas centrais hidrelétricas, com a contratação prevista para 2023. Isso se aplica a usinas de até 50 MW.

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A Aneel aprovou um plano de transferência do controle da Enel Distribuição Goiás para a Equatorial Participações e Investimentos, como alternativa ao término de sua concessão.

O objetivo do plano é evitar o fim da concessão, medida drástica que afetaria negativamente a qualidade dos serviços prestados aos consumidores e a realização de novos investimentos.

A Equatorial atua no segmento de distribuição de energia, principalmente na aquisição e reestruturação de empresas distribuidoras.

“O controle da concessionária pela Equatorial é um passo para a adequação do serviço de distribuição de energia elétrica prestado aos consumidores do estado de Goiás”, afirmou a Aneel em nota.

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A Aneel também aprovou a agenda regulatória com a lista de atividades estratégicas que poderão ser regulamentadas no período de 2023 a 2024.

Ao todo, foram aprovados 15 temas estratégicos, incluindo ajustes regulatórios para a implantação e exploração de usinas offshore e regulamentação do acesso ao sistema de transmissão em meio à expansão das geradoras renováveis.

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O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou edital para qualificação de projetos para o programa Poço Transparente.

A iniciativa visa ampliar o conhecimento sobre fraturamento hidráulico (fracking) em reservatórios não convencionais de óleo e gás natural e disseminar informações sobre aspectos ambientais e aplicação da técnica, disponibilizando os dados para a sociedade.

Os documentos estão disponíveis aqui.

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O presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade, aceitou o convite do governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para fazer parte da equipe do próximo governo estadual.

Em nota, a Petrobras informou que Andrade permanecerá no cargo atual nas próximas semanas e não participará da transição do governo em São Paulo.

“Como presidente da Petrobras, continuará dando exclusiva atenção à passagem de comando que ocorrerá na companhia, colaborando em conjunto com os demais diretores executivos para uma transição profissional, transparente e aderente às boas regras de governança”, acrescentou a Petrobras.

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A produção média diária da Enauta foi de 17,8 mil boe (barris de óleo equivalente) em novembro, uma queda de 12,3% em relação ao mês anterior.

O campo de Atlanta produziu 12.900 b/d de óleo no período, enquanto Manati produziu 1,7 MMm³/d de gás natural.