
A fórmula do Chile para estimular a internacionalização dos fornecedores de mineração
A agência de promoção de exportações ProChile planeja aumentar a presença limitada de fornecedores locais de mineração nos mercados internacionais.
No ano passado, 432 fornecedores de mineração exportaram US$ 681 milhões em bens e serviços, ou apenas 0,8% das vendas totais do Chile, de US$ 89,9 bilhões.
A informação é da Subsecretaria de Relações Econômicas Internacionais (Subrei), que apresentou em um evento os resultados de um relatório elaborado em conjunto com a ProChile.
“O estudo é nosso principal insumo, no qual trabalharemos em uma mesa de discussões público-privada para identificar os desafios para 2023 e mensurar as ações e os resultados do processo de internacionalização do setor”, disse à BNamericas a responsável pelo departamento de indústria 4.0 da ProChile, Marcela Moya.
“Temos muito trabalho avançado. No entanto, uma nova oferta de fornecedores está surgindo e queremos agregar todos os players a essa cadeia de exportação”, acrescentou.
Atualmente, são 401 empresas fornecedoras de bens e 83 de serviços. Do total, 87% de suas exportações permanecem na região. O Peru é o maior destino das exportações, recebendo o 49%, seguido por Brasil e México.
Os principais produtos enviados são barras de ligas de aço, esferas de ferro ou aço para moagem de minério, nitrato de amônio, peças para máquinas destinadas a separar, triturar ou pulverizar material mineral sólido, tubos de polímero de etileno, detonadores, peças para máquinas de sondagem ou perfuração, barras para perfuração de ligas de aço e bombas para líquidos, explicou no evento o chefe do departamento de informações comerciais da Subrei, Nelson Paredes.
No que diz respeito aos serviços, os mais exportados são consultoria e suporte técnico em TI, design de software e engenharia para mineração extrativa de cobre e para instalações de metalurgia.
Um mercado que deve ser fortalecido por sua atratividade é o brasileiro, sobretudo pela maior atenção dada à introdução de operações remotas desde o início da pandemia de Covid-19, indicou Fernanda Franco, representante comercial da ProChile na cidade de Belo Horizonte. durante o evento.
Como exemplo dessa tendência, ela citou a produtora local de minério de ferro Vale, “que começou a operar a mina de Brucutu, em Minas Gerais, com caminhões 100% autônomos e controlados à distância”.
As maiores oportunidades de negócios no Brasil estariam em produtos e serviços para as áreas de manutenção, abastecimento e equipamentos de moagem, destacou Franco.
“O Chile é um país com vocação mineradora por excelência, e é um dos poucos países com fornecedores de mineração com uma oferta tão ampla, que inclui desde a fase de exploração até o encerramento do local, ou seja, o processo completo”, acrescentou.
No entanto, a burocracia do Brasil e seu complexo sistema tributário aparecem como os maiores desafios para os fornecedores de mineração no Chile, o maior produtor mundial de cobre. “O Brasil não é um país nacionalista, mas é muito burocrático”, afirmou.
No caso do México, maior produtor mundial de prata e um dos 10 maiores produtores de ouro e cobre, as oportunidades para fornecedores estão em insumos químicos para processamento de materiais, serviços de otimização de processos e geologia, peças de reposição para caminhões, soluções tecnológicas e máquinas para perfuração e retificação, apontou Marcelo Sobarzo, assessor comercial da ProChile no México.
Ele também observou que o México tem cerca de 1.500 minas em operação e 1.150 projetos de exploração.
O principal desafio no mercado mexicano é enfrentar a presença já consolidada da oferta de produtos e serviços de mineração do Canadá, Austrália, África do Sul e Estados Unidos. “Sugerimos a busca de um parceiro estratégico, e nisso podemos ajudar, ou a instalação no país para diminuir a barreira de negócios que o setor [chileno] tem no México”, disse Sobarzo.
O subsecretário de Mineração do Chile, Willy Kracht, também esteve presente no evento, e destacou os novos mercados gerados pela luta contra as mudanças climáticas e pela transição energética, em especial em termos de transformação digital, automação de processos, eficiência energética, segurança e sustentabilidade.
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