A Comissão do Gás do Peru apresentará um plano de ação eficaz?

É preciso determinação política para garantir que a nova comissão do Peru encarregada de expandir o uso do gás natural não termine apenas com um relatório de diagnóstico , disse Diego Rosales, analista da consultoria de Lima Macroconsult , ao BNamericas.

O presidente do conselho ministerial chefia a comissão multissetorial, composta pelos ministérios de energia e Minas ( MEM ) e economia e finanças , e pela autoridade licenciadora de hidrocarbonetos, Perupetro , entre outros entes governamentais.

O grupo tem até 24 de dezembro para apresentar ao MEM um relatório sobre as propostas de expansão das reservas de gás; o desenvolvimento da infraestrutura de gás nas regiões de Cusco, Puno, Apurímac, Arequipa, Moquegua e Tacna; e mecanismos para promover e garantir a expansão do gás.

“Muito se tem falado sobre como gerar maiores reservas de gás natural para sustentar o mercado nacional e as exportações, como desenvolver infraestrutura em várias regiões do país para promover a massificação do gás natural”, disse Rosales.

O analista acrescentou que há farto material relacionado ao setor privado e que a expectativa é que a comissão discuta e avalie essas propostas.

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Para Rosales, teria sido um excelente sinal se a comissão tivesse incorporado as partes interessadas do setor privado em sua conformação.

O especialista alertou que no atual contexto político e econômico caracterizado por incertezas e mensagens contraditórias, nenhum investidor participará de projetos dessa magnitude para colocar as reservas online.

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Ele destacou os planos do governo de fornecer gás a Ayacucho e Cusco no curto prazo.