
A indústria de petróleo e gás na América Latina assume o desafio de buscar a sustentabilidade com forte compromisso social e ambiental

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Comunicado da Arpel
Atualmente, os desafios do setor de óleo e gás não estão apenas nas áreas de exploração e produção. Sustentabilidade, transparência, transição energética e mitigação das mudanças climáticas são os fatores que regem a gestão do setor. Essa nova realidade e seu impacto foram profundamente analisados por 13 CEOs durante o dia de encerramento da Conferência Arpel 2022, organizada pela Associação Regional de Empresas de Petróleo, Gás e Energia Renovável da América Latina e Caribe na cidade de Lima, Peru.
Este último dia teve como foco principal a sustentabilidade. Três painéis de especialistas e um painel de alto nível, formado apenas por CEOs do setor, levaram a análise a um público de mais de 600 altos executivos, empresários e representantes do setor que participaram presencialmente da sexta edição da Conferência Arpel.
Em suma, a sustentabilidade, os direitos humanos e a proteção do meio ambiente não são mais uma opção para a indústria, mas requisitos para operar legitimamente. É o que explica a especialista em direitos humanos do GeoPark, María Elvira Calero. “Hoje falamos em licenças para operar, e isso precisa fazer parte do DNA da indústria e das empresas”, disse Pedro Mirás, presidente do Conselho Mundial do Petróleo.
Nesse sentido, “é fundamental o compromisso assumido pela alta direção das empresas”, afirmou Mónica Tangarife, Gerente Sênior de Assuntos Corporativos da Ecopetrol Professional. Em resposta, o diretor executivo do Centro Vincular, Dante Pesce, disse serem necessários conselhos de administração mais diversificados para que as empresas tenham uma visão 360° e identifiquem de onde podem vir os riscos potenciais.
“Sustentabilidade é um processo vivo não só dentro das empresas, mas tem a ver com a sobrevivência do setor”, afirma a gerente de Responsabilidade Social Corporativa da Pluspetrol, Sandra Martinez.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
“A menos que haja uma redução rápida das emissões de CO₂, as metas estabelecidas para frear o aquecimento global não serão alcançadas”, disse Thelma Krug, vice-presidente do Painel Internacional para Mudanças Climáticas.
Assim, mitigar as mudanças climáticas é outro tema que o setor precisa trabalhar. A chamada à ação é altamente desafiadora, pois impedir que a crise climática global se espalhe – impedindo que o termômetro suba acima de 1,5 a 2 °C – exigirá mudanças materiais no sistema energético nos próximos anos. Krug afirmou que, a menos que reduzamos o uso de combustíveis fósseis até 2030, será muito difícil conter o aquecimento global.
“Esta é uma crise global e, portanto, precisamos aumentar o ritmo e a escala das ações tomadas. Nesse sentido, precisamos financiar os países em desenvolvimento”, disse Sophie Depraz, Diretora Executiva Adjunta do IPIECA, no painel sobre o papel do setor na transição energética.
Na mesma linha, o CEO da National Energy Corporation de Trinidad e Tobago, Vernon Paltoo, destacou que com a descarbonização e a eficiência energética buscam alcançar a sustentabilidade para o setor.
Embora existam vários fatores determinantes para acelerar a descarbonização dos sistemas energéticos da região, é claro que o principal deles é contar com sólidos marcos regulatórios e políticos.
Além disso, um dos principais desafios da região em termos de transições energéticas é conseguir um processo justo e inclusivo, que ao mesmo tempo reduza a pobreza energética e leve em consideração o contexto de cada país.
OS CEOs DA INDÚSTRIA TÊM A PALAVRA
Nesse cenário, a grande questão é como as empresas estão se ajustando a essa nova realidade. Para tanto, 13 CEOs participaram de três diferentes painéis da Conferência Arpel 2022 e abordaram exaustivamente o assunto por mais de três horas.
O Painel 1 enfocou a experiência das empresas peruanas. O CEO da Unna, Reynaldo Llosa Martino, disse que as empresas do setor começam a se redefinir como empresas de energia durante esse processo de transformação, para continuar criando valor e destinar fluxos financeiros a projetos cada vez mais amigáveis ao meio ambiente.
Andrés Mendizábal, CEO da Coga, indicou que a redução das emissões de carbono é um claro desafio para o setor. Nesse sentido, considerou que deveria ser gerado um esquema de incentivos fiscais para promover o processo de descarbonização. Além disso, o executivo disse que a transformação da empresa também envolve cibersegurança, dados os enormes riscos de possíveis ataques e prejuízos que podem ocorrer.
“Sabemos que temos que reduzir as emissões e estamos colaborando com a transição energética. O desafio é continuar trabalhando”, comentou Maria Aybar, vice-presidente e gerente geral do Peru LNG.
Por sua vez, o CEO da TGP, Tomás Delgado, explicou que a indústria continua a ser o fornecedor de energia mais fiável nestes tempos de transição energética.
O Painel 2 teve uma dinâmica diferente, já que seu moderador, Pedro Mirás – Presidente do World Petroleum Council (WPC) – organizou a discussão em torno de temas específicos: financiamento, retenção de talentos, digitalização, comunicação e regulação. Todos esses aspectos estão envolvidos nas transformações pelas quais as empresas passam atualmente.
O destaque foi que o presidente da ANCAP, Alejandro Stipanicic, o presidente de Exploração e Produção da Tecpetrol, Horacio Marin, o CEO da OCP Equador, Jorge Vugdelija, e o CEO da National Energy de Trinidad e Tobago, Vernoon Palto, concordaram que a busca e retenção de novos talentos é um desafio devido às expectativas das novas gerações e sua compreensão de um mundo mais limpo. Isso exige que as empresas apoiem novas ofertas acadêmicas alinhadas a um futuro com menores emissões de carbono.
Além disso, as novas gerações também passaram a ser o foco dos conteúdos de comunicação das empresas do setor, o que significa abrir o leque além das mídias tradicionais para enfrentar as ações de comunicação por meio das redes sociais. “A primeira coisa que devemos reconhecer é que, em 2022, a comunicação é baseada em 280 caracteres instantâneos e que a desinformação deve ser confrontada com dados”, disse Stipanicic.
Em relação à digitalização, os membros do painel concordaram que a pandemia de Covid-19 acelerou o go-live das inovações tecnológicas que ajudaram as operações remotas com níveis mais altos de segurança graças à Inteligência Artificial. “A tecnologia é fundamental para olhar para o futuro”, disse Paltoo. Em relação à regulação, os executivos argumentaram que ela deveria ser estável, previsível e de fácil compreensão, além de ser um motivador de comportamento.
Por fim, o Painel 3 – moderado pelo secretário executivo da Arpel, Carlos Garibaldi, e formado pelo CEO da NGC, Mark Loquan, pela CEO da Heritage Petroleum, Arlene Chow, e pelo gerente geral da Staatsolie, Annand Jagesar – enfocou as previsões do setor durante a transição. Como nos painéis anteriores, foi acordado que o setor de petróleo e gás tem a oportunidade de continuar seu progresso em relação à descarbonização, apoiando um fornecimento de energia seguro, confiável e ambientalmente correto.
ACORDO DE COOPERAÇÃO ARPEL E NATURGAS
A fim de promover a integração e apoiar o desenvolvimento sustentável do setor energético durante uma transição energética justa, a Arpel e a Associação Colombiana de Gás Natural (NATURGAS) assinaram um memorando de entendimento que visa basicamente promover a colaboração entre ambas as instituições como parceiros estratégicos para o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás e posicionar o setor de energia como um elemento-chave da transição energética.
Adicionalmente, procuram contribuir para o posicionamento do gás natural como fonte de energia com relevância e impacto crescentes na matriz energética regional, bem como para a transferência de experiências, boas práticas, informação e recursos.
A Naturgas é uma organização privada sem fins lucrativos formada pelos 28 produtores, transportadores, distribuidores e comerciantes de gás natural da Colômbia. Seu objetivo é promover o desenvolvimento e racionalização do mercado de gás natural no país cafeicultor.
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
No final do dia, o Presidente do Conselho de Administração e o Secretário Executivo da Arpel, Alejandro Stipanicic e Carlos Garibaldi, respetivamente, encerraram a Conferência Arpel 2022.
“Os avanços, resultados e planos futuros da indústria de petróleo e gás no Brasil, Argentina, Colômbia, Guiana e Suriname posicionam a América Latina como um potencial player-chave em uma transformação energética global marcada pela mitigação das mudanças climáticas e pela necessidade de atender à demanda crescente de energia acessível, segura e sustentável”, disse Garibaldi em parte de seu resumo de encerramento do evento.
Por sua vez, Stipanicic observou que cada região tem uma base de consumo diferente, bem como diferentes capacidades e potenciais, resultando, portanto, em mais de uma transição. Assim, a Arpel priorizará a promoção da recuperação da licença social do setor, o que envolverá a comunicação de informações sérias, sensatas e independentes para gerar uma discussão sobre energia equilibrada. “A Arpel tem a responsabilidade moral de liderar esta discussão. Esse será o nosso compromisso daqui para frente”, afirmou.
Durante a cerimônia de encerramento, foi anunciado que a sétima Conferência Arpel será realizada em Cartagena das Índias, Colômbia, em abril de 2024.
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