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AES e Enel criticam falta de progresso no armazenamento de energia no Panamá

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AES e Enel criticam falta de progresso no armazenamento de energia no Panamá

O plano proposto pela empresa estatal de transmissão de energia do Panamá Etesa para o sistema nacional interconectado (PESIN) foi criticado pela falta de avanço na frente de armazenamento de energia.

“Apesar do fato de a implementação de aplicações de armazenamento de energia baseadas em bateria (SAEb) desempenhar um papel preponderante na cadeia de abastecimento da indústria elétrica [...], essa continua sendo a resposta aos comentários e observações: ‘O comentário foi aceito e será levado em consideração nas próximas revisões do plano de expansão’”, apontou a AES Panamá.

O comentário foi encaminhado à Asep, reguladora de serviços públicos, como parte de uma consulta encerrada para o roteiro de 2022-2036.

“Não vemos progresso no planejamento necessário de SAEb e não há certeza de que ele será realmente incluído na próxima revisão do plano de expansão”, disse a AES.

A versão preliminar do PESIN afirma que “os projetos de armazenamento de energia elétrica não são considerados no sistema panamenho porque seu desenvolvimento na região não atingiu um nível de maturidade adequado para que seja uma tecnologia atrativa no mercado. Essas tecnologias, em estágios iniciais do desenvolvimento, apresentam altos custos de investimento, que as tornam pouco competitivas no mercado elétrico do Panamá”.

A Enel Fortuna também emitiu uma declaração: “Lamentamos que outros tipos de cenários, como a inclusão de projetos de armazenamento, não sejam considerados nesta versão do plano. Essas alternativas são viáveis para a eliminação de restrições e congestionamentos nos sistemas de transmissão”.

Em setembro passado, a Secretaria Nacional de Energia divulgou uma versão preliminar de uma estratégia nacional de inovação para a rede elétrica que inclui armazenamento de energia.

Outra questão levantada pela AES é a necessidade de maior supervisão dos projetos de transmissão, especificamente relacionados à aquisição e construção, bem como clareza a respeito das restrições de despacho que estariam limitando a capacidade projetada de 300 MW da rede regional Siepac.

O aumento da transparência em relação aos stakeholders por trás dos projetos de geração e uma avaliação mais definida da contribuição da eletromobilidade estão entre outras recomendações apresentadas pela Enel.

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