Ao menos 4 unidades de produção offshore entrarão em operação no Brasil em 2023

Espera-se que pelo menos quatro novas unidades de produção offshore comecem a operar no Brasil este ano, adicionando capacidade de produção de petróleo e gás de 480.000 b/d e 29 MMm³/d (milhões de metros cúbicos por dia), respectivamente.

As unidades serão instaladas em campos operados pela estatal Petrobras nas bacias de Campos e Santos, na costa sudeste do país.

FPSO	Proprietário	Afretadora	Capacidade de produção de óleo (b/d)	Capacidade de saída de gás (m³/d)
Ana Nery	Yinson	Petrobras	70.000	4.000.000
Almirante Barroso	Modec	Petrobras	150.000	6.000.000
Anita Garibaldi	Modec	Petrobras	80.000	7.000.000
Sepetiba	SBM Offshore	Petrobras	180.000	12.000.000

Fonte: BNamericas

Os FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi estão programados para começar a produzir nos campos de Marlim 1 e 2, respectivamente.

As unidades fazem parte do projeto de revitalização de Marlim, que envolve a substituição das nove plataformas em operação nos campos de Marlim e Voador: P-18, P-19, P-20, P-26, P-32, P-33, P-35, P-37 e P-47. 

Anna Nery deixou o estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em novembro e deve iniciar as operações neste trimestre.

O FPSO Almirante Barroso será o quinto instalado no campo de Búzios, no pré-sal da bacia de Santos, enquanto Sepetiba será o segundo sistema de produção definitivo de Mero depois do FPSO Guanabara.

O plano 2023-27 da Petrobras previa originalmente o início das operações do FPSO P-71 para 2023, mas a unidade começou a produzir em dezembro.

Enquanto isso, a australiana Karoon planeja colocar seu campo de Patola em operação neste trimestre, conectando o ativo ao FPSO Cidade de Itajaí, que atualmente opera no campo vizinho de Baúna.

No ano que vem, novos FPSOs encomendados pela Petrobras – Marechal Duque de Caxias, Almirante Tamandaré e Maria Quitéria – devem entrar em operação, além do FPSO OSX-2, afretado pela Enauta para desenvolver seu campo de Atlanta.