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Boliviana YBL inaugura primeira planta de lítio

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Boliviana YBL inaugura primeira planta de lítio

Com um investimento de US$ 110 milhões, a estatal boliviana YLB inaugurou sua primeira planta industrial de carbonato de lítio no Salar de Uyuni, quase cinco anos após o início da construção.

O comissionamento começou com 20% da capacidade máxima de 15.000 t/ano de carbonato de lítio para baterias, com a previsão de alcançar a capacidade total em 2025.

A presidente da YLB, Karla Calderón, comentou em um programa de televisão local no domingo (17) que 30% da produção estimada será alcançada em 2024.

A planta faz parte do primeiro passo do Estado na cadeia industrial do lítio, informou a empresa em um comunicado.

Além disso, a YLB realiza atividades de exploração em mais de 28 salares e lagoas salinas, estabelecendo acordos para o desenvolvimento e a implementação de tecnologias de extração direta de lítio e avançando com uma nova planta-piloto que produzirá cátodos com carbonato de lítio local.

“A estratégia é justamente acompanhar vários projetos em paralelo, esta é a primeira planta”, enfatizou Calderón.

A executiva revelou que uma estação de tratamento de água está sendo construída para garantir o abastecimento para o processo de produção de carbonato de lítio, mas os problemas devido à escassez persistem. O governo chegou a promulgar uma lei de emergência em outubro para enfrentar a seca no departamento de Potosí.

“Neste momento, temos água suficiente para iniciar os primeiros testes. A água é uma questão absolutamente crítica, considerando a situação que o país e Potosí têm vivido. Por esta razão, a estação de tratamento de água também não começará em sua capacidade máxima, e estamos avaliando opções para reutilizar águas residuais em comunidades próximas”, acrescentou Calderón.

Este ano, a YLB assinou acordos com a empresa chinesa Contemporary Amperex Technology e a russa Uranium One Group para construir mais duas plantas de produção de carbonato de lítio com maior capacidade nos salares do sul da Bolívia.

O Estado participará de toda a cadeia produtiva, desde a extração até a industrialização e comercialização do lítio, enfatizou o presidente Luis Arce durante a assinatura do acordo com a empresa transnacional da Federação Russa, Uranium One Group, na última semana. 

A iniciativa desenvolverá um complexo semi-industrial para produzir 14.000 t/ano de carbonato de lítio para baterias em Potosí, considerando uma planta-piloto para produzir 1.000 t/ano usando a tecnologia de extração direta.

Arce prometeu que a Bolívia produzirá até 50.000 t/ano de carbonato de lítio e que o país se tornará um dos principais fornecedores do material, necessário para a transição energética global.

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