Brasil opta por solução de curto prazo no porto de Itajaí

A indústria de alimentos Seara irá assumir um contrato de arrendamento de dois anos para operar o porto de Itajaí, em Santa Catarina, enquanto está em preparo uma licitação para um contrato de prazo mais longo.

O contrato anterior de concessão, assinado com a APM Terminals – uma subsidiária da dinamarquesa Maersk –, expirou no final de 2022, deixando o porto praticamente paralisado. O governo do estado atualmente o opera de forma limitada. No ano passado, o governo federal tentou avançar com uma licitação para uma concessão de curto prazo de dois anos para ganhar tempo na preparação de uma concessão de prazo mais longo. Contudo, a tentativa não teve sucesso devido a uma batalha judicial entre empresas interessadas no contrato.

Com o novo contrato, a Seara – uma unidade do conglomerado JBS – irá operar as áreas e instalações de movimentação e armazenamento de carga conteinerizada e geral, informou em comunicado a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

“O objetivo do contrato era restabelecer rapidamente a operação do porto até a conclusão do processo de concessão da infraestrutura portuária, que já foi iniciado por meio de audiência pública”, informou a agência.

A Antaq disse anteriormente que seu plano é realizar um leilão para um contrato que exigiria investimentos estimados de R$ 2,8 bilhões (US$ 543 mi) ao longo de nove anos.