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Capacidade de geração distribuída do Brasil deve crescer 15%

Bnamericas Publicado: terça-feira, 24 janeiro, 2023
Capacidade de geração distribuída do Brasil deve crescer 15%

A geração distribuída (GD) de energia elétrica no Brasil deve crescer cerca de 15% este ano, adicionando cerca de 8,5 GW de capacidade instalada, disse à BNamericas Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Em dezembro, o país atingiu a marca de 16 GW em capacidade de GD e ultrapassou 1,5 milhão de unidades consumidoras com geração própria de energia.

A cifra, impulsionada pela energia solar, envolve também fontes complementares como biogás, biomassa, eólica, hídrica e gás natural.

As unidades consumidoras de GD são residências, estabelecimentos comerciais ou outros imóveis abastecidos por plantas micro ou mini.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Minas Gerais lidera o ranking de GD, com 2,3 GW de capacidade instalada, seguido de perto por São Paulo (2,1 GW).

“São Paulo já ultrapassou Minas Gerais em número de unidades consumidoras que geram e compensam energia, mas é possível que São Paulo ultrapasse Minas também em potência. É algo a ser observado”, explicou Chrispim.

Fonte: Absolar See More

Espera-se um crescimento significativo da GD, apesar do fim da isenção da taxa de distribuição de energia a partir de 7 de janeiro.

No ano passado, um projeto de lei federal que prorrogava por um ano a isenção para novos projetos de GD foi aprovado na Câmara, mas acabou não sendo votado no Senado.

PROBLEMAS DE SEGURANÇA

No dia 9 de janeiro, o setor de energia solar recebeu a notícia de mais um acidente que causou a morte de um técnico de instalação de painéis fotovoltaicos em Maringá, no estado do Paraná.

O jovem de 28 anos sofreu um choque elétrico enquanto trabalhava na instalação de equipamentos em um shopping center.

O acidente é a quarta fatal no setor de energia solar em pouco mais de um mês, segundo o Instituto Nacional de Energias Limpas (Inel).

Em abril passado, o Corpo de Bombeiros apresentou uma carta com um conjunto de medidas mitigadoras para evitar tais eventos.

Entre eles estão normas e regulamentos que exigem a inclusão de dispositivos de proteção adicionais para circuitos, além da utilização de materiais adequados e procedimentos de comissionamento e fiscalização para reduzir o número de acidentes e incêndios e os níveis de risco para as pessoas, sejam elas instaladoras, usuárias ou militares engajados no combate a incêndios.

“As mudanças propostas pela corporação são simples de implementar, não prejudicam o setor e dependem apenas de vontade política. Quando implementadas, evitarão uma série de problemas”, afirmou em comunicado o presidente do Inel, Heber Galarce.

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