Cidade do México pede investigação sobre incidentes no metrô

A operadora de metrô da Cidade do México iniciou uma ação judicial com o gabinete da Procuradoria-Geral local para investigar o que chama de incidentes intencionais.

O gabinete da Procuradoria está investigando cinco incidentes, um deles ocorrido no domingo, um dia depois da operadora entrar com a ação. Um carro da linha 7 se desprendeu ao chegar na estação de Polanco. Testemunhas disseram ter ouvido uma explosão segundos antes do acidente.

Embora o serviço tenha sido retomado algumas horas depois, passageiros também relataram fumaça saindo da estação Bellas Artes, que conecta três linhas de metrô.

No dia 7 de janeiro, um choque entre dois trens na linha 3 deixou um morto e mais de 100 feridos.

Em um comunicado, o diretor do MetroCDMX, Guillermo Calderón, mencionou ocorrências regulares como cortes de cabos e trilhos danificados.

Embora as autoridades sugiram que os eventos sejam resultado de intervenção humana – enviando até mesmo a guarda nacional para patrulhar as estações de metrô –, o sindicato dos trabalhadores SNTSC alega que a culpa é da falta de investimentos em manutenção.

Reabertura da linha 12 do metrô 

No domingo, a prefeita Claudia Sheinbaum reabriu o trecho subterrâneo da linha 12 do metrô de 23 km, que foi fechada após o desabamento de uma via elevada no distrito de Tláhuac, matando 26 pessoas em maio de 2021.

O trecho de 12 km contempla oito estações. A parte restante, majoritariamente de trilhos elevados, segue fechada.