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Cloudera identifica novas oportunidades na América Central

Bnamericas

A provedora norte-americana de big data e plataforma de dados híbridos Cloudera prevê crescimento de receita este ano na América Latina, impulsionado pelas maiores economias da região, mas com novas oportunidades surgindo na América Central. 

“Temos tido uma performance muito boa nos últimos 3 anos. E ela está bem equilibrada. A demanda está crescendo muito em alguns mercados da América Central, alguns dos quais vinham desatendidos por soluções abertas de data lake e data management”, disse à BNamericas a vice-presidente da empresa para a América Latina, Rubia Coimbra (na foto). 

Após se tornar privada em 2021 numa aquisição em dinheiro por parte de KKR, Clayton e Dubilier & Rice – a qual elevou sua avaliação para cerca de US$ 5,3 bilhões –, a Cloudera não mais discrimina suas receitas em uma base trimestral. 

Segundo estimativas de mercado, as vendas anuais giram em torno de US$ 900 milhões. 

Os negócios da América Latina estão divididos entre o Brasil, responsável por cerca de 50% das receitas, e a América Latina, impulsionada principalmente pelas maiores economias do México, Chile, Argentina, Colômbia e Peru, segundo Coimbra. 

“Óbvio que temos problemas econômicos graves na Argentina. Isto impacta a forma de fazer negócios no país, embora não a demanda por data management. Esta continua forte”, afirmou Coimbra. 

A empresa se concentra em plataformas para data management, machine learning e analytics avançado, visando principalmente grandes empresas que trabalham em cargas de trabalho on-premise e na nuvem. 

“A Cloudera permite os mesmos serviços de dados executados em nuvens privadas e públicas com recursos de replicação, para que as empresas possam mover facilmente cargas de trabalho quando necessário”, relata a empresa em seu site. 

Os seus principais concorrentes incluem marcas como Teradata, Snowflake e Databricks, bem como os gigantes da nuvem AWS, Microsoft, Google, Oracle e IBM, embora Coimbra destaque que a empresa tem frequentemente uma relação que descreve como “co-opetition” com os grandes players, inclusive via parcerias específicas. 

Esse é o caso da IBM. Anunciada em junho de 2019, uma parceria permite ofertas locais e de nuvem pública com data management, segurança e governança fornecidas pela Cloudera. 

Na América Latina, a base de clientes da Cloudera é composta por cerca de 250 empresas, concentradas principalmente em serviços financeiros, telecomunicações e, cada vez mais, no setor público, segundo Coimbra. 

Entre estas estão grandes empresas multinacionais como Telefónica, Cisco, Dell e Intel. Nos serviços financeiros há Santander, MasterCard, BCP e Morgan Stanley. 

Globalmente, a empresa afirma estar presente em sete dos 10 maiores bancos do mundo e em nove das 10 maiores empresas de telecomunicações. 

A tendência de “repatriação” na nuvem também impulsionou os negócios da empresa, explicou Coimbra. 

Segundo a executiva, cerca de 40% das empresas que migraram para a nuvem nos últimos anos estão agora revendo essa decisão, principalmente por questões de custos. Muitos estão agora optando por uma abordagem híbrida e multinuvem. 

“Os clientes que foram para a cloud pensando especificamente em custos não alcançaram seus objetivos. Hoje vemos o mercado bem mais maduro com relação a isso, quando ir, quais workloads migrar e de que forma ir”, concluiu. 

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