CNT melhorará a conectividade em Galápagos com nova tecnologia de satélite

A telco estatal equatoriana CNT implantará a tecnologia de satélite O3b mPOWER para melhorar a conectividade nas Ilhas Galápagos.

A informação foi confirmada por Steve Collar, CEO da operadora de satélite SES, em coletiva de imprensa em resposta a uma pergunta da BNamericas.

Na sexta-feira (16), a SES anunciou que os dois primeiros satélites O3b mPOWER foram lançados com sucesso ao espaço por um foguete SpaceX Falcon 9 a partir de Cabo Canaveral, na Flórida. A constelação inicial consiste em 11 satélites.

O sistema de órbita terrestre média de segunda geração da SES fornecerá escala em nível de terabit e latência de ida e volta de menos de 150 milissegundos.

A CNT é cliente de longa data e em 2015 as empresas firmaram parceria para oferecer internet banda larga para Galápagos.

“Galápagos é uma área intocada incrível e, do ponto de vista ambiental, não é bom puxar fibras e cabos”, disse Collar.

A segunda geração da constelação O3b será capaz de distribuir a conectividade ainda mais nas ilhas.

“Antes [da tecnologia mPOWER], tínhamos que escolher vilas e cidades individuais que queríamos conectar porque tínhamos apenas 10 feixes por satélite. Agora somos completamente ilimitados no número de locais”, ele acrescentou.

Cada satélite mPOWER tem 5.000 feixes formados digitalmente.

Collar também disse que a empresa está conectando partes da Amazônia colombiana.

BRASIL

Em outubro, a SES e a Claro assinaram um contrato de renovação de capacidade plurianual para permitir a entrega de serviços 4G/5G aprimorados via O3b mPOWER em pelo menos oito das 23 cidades que a empresa de telecomunicações atende por meio da rede de satélites multiórbita da SES.

“Começamos a implantar serviços de forma bastante modular na região amazônica do Brasil. [Não tínhamos] certeza de como isso iria decolar e começamos com 10 megabits, depois 50 megabits e 100 megabits. Agora estamos entregando quase seis gigabits por segundo com a Claro”, afirmou Collar na conferência.

O executivo explicou ainda que a empresa está pronta para “iluminar todas as cidades e vilas amazônicas que são antieconômicas para conectar ou impossíveis de conectar neste momento”, e que “uma das grandes revoluções do mPOWER é que podemos ter efetivamente um número ilimitado de gateways locais”.