De olho no setor de energia do Brasil: Statkraft, CPFL Energia, ANP-EPE, CNOOC, SCGás

A Aneel autorizou a primeira fase da operação comercial do complexo eólico Ventos de Santa Eugênia, o maior empreendimento da norueguesa Statkraft fora da Europa.

A produção de energia dos parques eólicos VSE 2 e VSE 7 deverá atingir 2.300 GWh/ano, o suficiente para abastecer 1,1 milhão de residências.

O complexo, localizado nos municípios baianos de Ibipeba e Uibaí, terá 14 parques eólicos totalizando 91 aerogeradores de 5,7 MW.

Com um investimento de R$ 2,8 bilhões (US$ 540 milhões), dos quais R$ 1,1 bilhão está sendo financiado pelo Banco do Nordeste, o Ventos de Santa Eugênia está 95% concluído.

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A CPFL Energia disse que planeja investir 25,4 bilhões de reais entre 2023 e 2027.

Do total, R$ 20,6 bilhões serão destinados à distribuição, R$ 3,2 bilhões à transmissão, R$ 1,2 bilhão à geração e R$ 412 milhões à comercialização e serviços.

Este ano, R$ 3,9 bilhões serão destinados à distribuição, R$ 642 milhões à transmissão, R$ 519 milhões à geração e R$ 125 milhões à comercialização e serviços.

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A ANP e a empresa federal de pesquisa energética EPE firmaram acordo de cooperação para troca de dados e informações para a elaboração de estudos técnicos.

A parceria visa aumentar as sinergias entre as duas agências, facilitando o desenvolvimento de ações voltadas para as indústrias de petróleo, gás natural e biocombustíveis e de propostas de políticas públicas que estimulem o aumento da competitividade e a atração de investimentos, segundo a ANP.

Um dos principais objetivos é garantir o abastecimento de combustíveis num mercado em transição.

O contrato de cinco anos pode ser prorrogado por igual período e não envolve repasse de recursos financeiros.

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A CNOOC Petroleum Brasil assinou dois contratos de fornecimento de gás no Brasil.

Uma envolve a venda de gás do campo de Búzios à Galp, e a outra, a venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) à Petrogal.

Válidos entre este mês e dezembro de 2025, os contratos foram assinados depois que a CNOOC aumentou sua participação em Búzios para 10%, em novembro, e passou a integrar o Sistema Integrado de Escoamento de Gás Natural (SIE-BS) da Bacia de Santos, no final de dezembro.

Com isso, a empresa chinesa poderá transportar o gás natural do pré-sal por qualquer um dos gasodutos de exportação do SIE-BS (Rotas 1, 2 e 3) e processá-lo em usinas da Petrobras.

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A distribuidora catarinense de gás SCGás assinou contratos de fornecimento de gás com três novas empresas: Galp, Tradener e Compass Gás e Energia.

Além disso, a SCGás renovou o contrato com a Petrobras, que até então era a única fornecedora de combustíveis no estado.