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De olho nos financiamentos e investimentos em TIC na América Latina

Bnamericas Publicado: segunda-feira, 26 dezembro, 2022
De olho nos financiamentos e investimentos em TIC na América Latina

As operadoras de telecomunicações brasileiras investiram R$ 26,5 bilhões (US$ 5,11 bi) nos primeiros nove meses de 2022, um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório da associação de telecomunicações Conexis Brasil Digital.

No terceiro trimestre, os investimentos somaram R$ 9,1 bilhões, um aumento de 8%, disse a Conexis.

A receita bruta do setor atingiu R$ 69,5 bilhões no terceiro trimestre, alta de 6,8% em relação ao ano anterior. O serviço móvel (telefonia e banda larga) representou 39% da receita bruta e a banda larga fixa 28%.

De janeiro a setembro, a receita bruta atingiu R$ 205 bilhões, ante R$ 196 bilhões no mesmo período de 2022. A Conexis agrupa as maiores telcos do país: Telefônica Brasil, Claro, TIM, Oi, Algar e Sercomtel.

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O número de fintechs autorizadas a operar no México chegou a 44, de acordo com a Comissão Nacional Bancária e de Valores do país (CNBV).

Do total, 28 correspondem a players de pagamentos eletrônicos, que costumam operar como carteiras digitais, e 16 são empresas de crowdfunding.

Este ano, a CNBV emitiu licenças de operação para 22 fintechs.

A lei mexicana de fintechs entrou em vigor em 2019 e a NVIO Pagos, da Bitso, foi a única empresa que obteve uma licença em 2020.

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A fintech brasileira Klubi captou R$ 30 milhões em uma rodada de capital de risco liderada pelo braço de capital de risco corporativo da Telefônica Brasil, Vivo Ventures, o qual aportou R$ 10 milhões.

Também participaram da rodada os investidores já existentes Igah Ventures, além de investidores individuais, como o fundador da startup Eduardo Rocha, Paulo Veras (fundador da 99) e Guilherme Bonifácio (fundador do iFood), entre outros.

Criada em 2021, a fintech planeja usar os novos recursos para investir em headcount e tecnologia, além de expandir sua nova linha de negócios de crédito.

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A startup venezuelana de entregas Yummy planeja aumentar seus investimentos no país no próximo ano para atender à crescente demanda, disse o CEO Vicente Zavarce a agências regionais em uma coletiva de imprensa.

A empresa não forneceu números específicos de investimento.

No início deste ano, a Yummy levantou US$ 47 milhões em uma rodada da série A liderada pela Anthos Capital, com participação da Jam Fund, Soma Capital, Wind Ventures (braço de investimentos do grupo chileno de energia Copec), Ethos Capital e YC Continuity.

A rodada foi supostamente o maior investimento de capital de risco para uma startup venezuelana e ocorreu após uma rodada inicial de US$ 18 milhões em outubro.

Zavarce explicou que a Yummy encerrará o ano com cerca de 9 milhões de transações feitas por meio de sua plataforma, um aumento de 295% em relação a 2021.

Além da Venezuela, a empresa também vê oportunidades na Bolívia, onde adquiriu recentemente a plataforma local Yaigo.

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A CSU Digital, provedora brasileira de soluções bancárias e de pagamento, está abrindo um escritório em Miami para acelerar seu processo de internacionalização.

A CSU revelou recentemente investimentos em tecnologia de mais de R$ 130 milhões.

Como parte de um recente reposicionamento de mercado, a empresa mudou sua marca para CSU Digital e reestruturou sua atuação em dois segmentos: o CSU Pays, focado em pagamentos, e o CSU DX, focado em experiência do cliente.

A empresa registrou receita líquida de R$ 136 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. Os clientes da CSU incluem Santander Brasil, Edenred, Porto e Banrisul.

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A fornecedora finlandesa de soluções Valmet investiu € 82 milhões (US$ 87,1 mi) no ano passado para desenvolver produtos e serviços tecnológicos sustentáveis no ano passado, de acordo com dados divulgados recentemente para 2021.

A empresa oferece soluções para as indústrias de celulose, papel e energia, e tem grande presença no Chile.

A Valmet disse que visa uma redução de gases de efeito estufa de 80% em suas próprias operações, além de 20% em toda a sua cadeia de suprimentos, incluindo o Chile.

O grupo tem dois centros no Chile. Localizada na região do Biobío, a primeira oferece serviços e soluções tecnológicas para diferentes indústrias. Uma segunda operação, inaugurada recentemente em Antofagasta, prestará serviços às indústrias de mineração chilena e peruana.

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