
Especialistas avaliam ‘reativação’ de gasoduto de US$ 4,5 bi no sul do Peru

O relançamento do projeto de construção de um gasoduto no sul do Peru gera expectativas, mas também ceticismo em relação ao que alguns veem como um elefante branco.
O anúncio do ministro de Energia e Minas, Oscar Vera Gargurevich, da “reativação” segue declarações semelhantes de autoridades anteriores desde que a construção do duto foi interrompida há mais de cinco anos.
O desenvolvimento do Gasoduto Sur Peruano (GSP), agora conhecido como sistema integrado de transporte de gás da zona sul, ou SITGAS, está parado desde 2017, quando o governo revogou o contrato de concessão do consórcio GSP, depois que este perdeu um prazo de financiamento.
O preço de US$ 4,5 bilhões, as questões relacionadas à aquisição suficiente e as disputas sobre rotas alternativas são alguns dos fatores que frearam o avanço.
Questões de transparência na divulgação dos estudos do projeto, o impacto da Covid-19 e a necessidade de resolver um impasse legal com o consórcio GSP também impediram o progresso, o que se complicou ainda mais com a turbulência política no país.
Além disso, o custo de proteger os ativos do projeto, como a tubulação, que no ano passado custou cerca de US$ 45 milhões, está sob escrutínio.
No entanto, a infraestrutura planejada é vista como um componente crucial da segurança energética do Peru, pois forneceria gás para usinas térmicas; para uso residencial, comercial e industrial; e sustentar a construção de operações de mineração e a criação de um polo petroquímico.
Para fornecer uma perspectiva em meio ao mais recente esforço do governo para dar um novo impulso ao projeto, a BNamericas procurou os especialistas locais em energia Amadeo Arrarte Arisnabarreta e Edgard Ramírez.
“O desenvolvimento da infraestrutura de gás natural no Peru, especialmente na zona sul, é extremamente necessário. Devido à falta de infraestrutura de transporte de gás natural, o que gera competitividade no preço final para os consumidores, a Naturgy perdeu-se como concessionária de distribuição e as centrais frias do nó energético do sul aguardam a sua conversão para o gás natural”, segundo Arrarte, sócio e diretor da Calden Consultoría no Peru.
“Apesar disso, acredito que os custos e prazos de desenvolvimento do projeto SITGAS devam ser revistos. Estes com o passar do tempo foram aumentando”, disse.
Arrarte destacou a apresentação de uma proposta do setor privado para desenvolver um gasoduto costeiro, que refletiria o impacto do SITGAS, mas seria mais eficiente em termos de custo e tempo. “Infelizmente, isso não teve muito eco entre as autoridades”, acrescentou.
Ramírez, consultor sênior da Redland International, disse que o tempo está se esgotando, principalmente em relação ao impacto nos preços.
“Hoje, com a crise internacional do gás, as autoridades deveriam estar mais atentas à segurança energética. No caso peruano, essa segurança é muito frágil porque quase 50% do abastecimento de geração depende de um único gasoduto, de Camisea a Lima”, disse Ramírez.
“Na medida em que se deixar passar mais tempo, o aumento do preço de geração, devido a uma maior participação do diesel no despacho de eletricidade, terá um impacto significativo no bolso dos consumidores de eletricidade em três a quatro anos.”
Ele acrescentou que os consumidores do sul pagam 60% a 100% a mais pelo gás em comparação com Lima.
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