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Google construirá cabo submarino no Atlântico com conexão no Caribe

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Google construirá cabo submarino no Atlântico com conexão no Caribe

O Google anunciou a construção de um novo cabo submarino próprio para cruzar o Atlântico com uma conexão no Caribe.

Batizado de Nuvem, o sistema conectará Carolina do Sul, Bermudas e Portugal, com uma possível parada em Sines, e deverá estar pronto para entrar em serviço em 2026.

O Google não divulgou quando a implantação deve começar ou a empresa responsável pela construção. O cabo tem o objetivo de melhorar a capacidade de transmissão do Google Cloud e dos serviços do Google em geral.

“O Nuvem vai melhorar a resiliência da rede através do Atlântico, ajudando a atender à crescente demanda por serviços digitais”, disse Brian Quigley, vice-presidente de infraestrutura de rede global do Google Cloud, em um comunicado.

O cabo é a primeira conexão do tipo das Bermudas até a Europa.

Atualmente, as ilhas Bermudas contam com quatro cabos conectados à sua costa: o Caribbean-Bermuda US (CBUS), de propriedade da Liberty Latin America (LLA) e lançado em 2009; o Challenger Bermuda-1 (CB-1), da One Communications, lançado em 2008; o Gemini Bermuda, também da LLA, que entrou em operação em 2007; e o sistema da GlobeNet, de propriedade da brasileira V.tal, ativado no ano 2000.

De acordo com Quigley, o governo das Bermudas aprovou uma legislação destinada a simplificar o processo de licenciamento, facilitar a implantação de cabos e posicionar o país como um centro digital do Atlântico.

“A BDA [agência de desenvolvimento de negócios das Bermudas] defende há tempos que a centralidade das Bermudas faz com que sejamos um ponto de chegada e interconexão ideal para cabos submarinos entre as Américas, a Europa e a África, e estamos muito animados por estes esforços terem dado frutos”, celebrou David Hart, CEO da BDA, segundo o comunicado.

“Com cerca de 95% das comunicações mundiais a serem transportadas em redes de cabos submarinos, o papel das Bermudas como opção internacional de trânsito de dados proporcionará maior resiliência e redundância de rede aos países de ambos os lados do Atlântico nas próximas décadas”, completou Hart.

O Nuvem se soma a uma série de projetos de cabos submarinos anunciados pelo Google para uso próprio, em vez de estruturas operadas em consórcio com outras operadoras, como é o caso do Monet, por exemplo.

O mais recente deles é o Firmina, que conecta Argentina, Uruguai, Brasil e EUA. O Firmina desembarcou na Carolina do Sul no início deste ano e também está bem avançado na América Latina. A construção ficou a cargo da SubCom e as operações devem começar este ano.

Conforme relatado pela BNamericas, o Google recebeu recentemente uma licença ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para o ponto de conexão do cabo em Praia Grande, Brasil.

O Google também possui e opera exclusivamente o cabo Curie, lançado em 2019 no Pacífico e que conecta os EUA ao Chile.

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