Halliburton mira possível expansão no Suriname

A provedora de serviços petrolíferos Halliburton quer expandir suas operações no Suriname, de acordo com o presidente-executivo Jeff Miller.

O governo do país fez o anúncio após uma reunião entre o presidente Chandrikapersad Santokhi e uma delegação da empresa sediada em Houston.

A Halliburton tem uma fábrica de cimento no Suriname e trabalha com a petrolífera nacional Staatsolie em Saramacca.

“A empresa já tem muitos equipamentos na Guiana, e pedimos que façam muitas coisas para o Suriname lá, e também que montem as mesmas fábricas no nosso país e prestem o serviço no Suriname”, disse o CEO da Staatsolie, Annand Jagesar, que participou da reunião.

A visita da Halliburton ocorre antes da decisão final de investimento para aquele que deve ser o primeiro produtor de petróleo em águas profundas do Suriname, o bloco 58, prevista para este ano.

Recentemente, Santokhi participou de uma reunião com o Grupo Liwathon, que opera terminais petrolíferos e comercializa produtos brutos e refinados, e com o Republic Bank, de Trinidad e Tobago, que manifestou interesse em apoiar a expansão do segmento de petróleo e do gás do Suriname.

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SAÍDA DA EQUINOR

Enquanto isso, a Equinor e a ExxonMobil transferiram suas participações no bloco 59, em águas profundas do Suriname, para a Hess em uma transação não monetária. A Hess passou a deter 100% da área.

“Decidimos abrir mão da licença de exploração do bloco 59 em águas profundas do Suriname e não pretendemos buscar novas oportunidades de exploração no país”, disse um porta-voz da Equinor, segundo a Reuters.

A Equinor já saiu do país, enquanto a ExxonMobil manterá presença no bloco 52, em águas profundas.

A Reuters destacou que a estratégia da Equinor é se concentrar na produção de petróleo e gás em algumas áreas principais, ao mesmo tempo em que aumenta os investimentos em energia renovável e de baixo carbono em nível mundial.