Hess eleva orientação de gastos para US$ 4,1 bi para compra de FPSO na Guiana

A Hess espera que seu capital de E&P e gastos exploratórios de 2023 girem em torno de US$ 4,1 bilhões, em comparação com o guidance anterior de US$ 3,7 bilhões.

Na apresentação de resultados do terceiro trimestre, a empresa com sede em Nova York atribuiu a mudança à decisão de adquirir o FPSO Liza Unity neste trimestre, em vez do primeiro trimestre de 2024.

A capacidade da embarcação da SBM Offshore é de 250.000 b/d. Trata-se da segunda fase do desenvolvimento do bloco offshore de Stabroek, no qual a Hess detém uma participação de 30%.

A Esso Exploration and Production Guyana tem uma participação operacional de 45% e a CNOOC Petroleum Guyana de 25%.

A produção atual também vem de Liza 1 (150.000 b/d), enquanto a terceira fase, Payara (220.000 b/d), deverá estar em operação até o final do ano.

A Hess informou que a produção líquida de Liza 1 e 2 totalizou 108.000 b/d no terceiro trimestre de 2023.

O primeiro óleo da quarta e quinta fases, Yellowtail (250.000 b/d) e Uaru (250.000 b/d), está previsto para 2026 e 2027, respectivamente, enquanto o plano de desenvolvimento do campo foi apresentado recentemente ao governo da Guiana para a sexta fase, Whiptail (275.000 b/d).

A operadora de upstream também informou que o poço de avaliação Lancetfish-2, em Stabroek, encontrou cerca de 125 pés de net oil pay em reservatórios de avaliação e cerca de 65 pés de net oil pay em um novo intervalo de descoberta.

O poço foi perfurado em 5.649 pés de profundidade e fica a seis quilômetros a sudeste do poço de descoberta Lancetfish-1.

Fonte: Hess

A Hess cancelou sua teleconferência de resultados marcada para quarta-feira devido ao anúncio de que havia firmado um acordo definitivo para ser adquirida pela Chevron.

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Produção de petróleo na Guiana (Fonte: Ministério dos Recursos Naturais)