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Honduras refuta acusações de falta de transparência no corredor ferroviário interoceânico

Bnamericas
Honduras refuta acusações de falta de transparência no corredor ferroviário interoceânico

O governo hondurenho negou a falta de transparência nos procedimentos que envolvem a construção da ferrovia interoceânica de carga de US$ 10 bilhões a 20 bilhões, após críticas de especialistas e reportagens de jornais.

O presidente-executivo da Comissão Nacional do Projeto Ferroviário Interoceânico (Confi), Héctor Manuel Zelaya, disse que o interesse público será priorizado, em resposta às questões sobre as faculdades extraordinárias que serão entregues a ele, permitindo a concessão de contratos sem processos de licitação.

“É necessário dotar o Confi de faculdades jurídicas para permitir a gestão de um projeto de dimensão extraordinária”, afirmou ele por meio de um comunicado publicado no domingo nas redes sociais. “Entendemos que um projeto desta magnitude gera reações devido aos interesses econômicos e políticos do país, mas é nosso dever colocar o interesse público em primeiro lugar e transformar o projeto ferroviário interoceânico em uma realidade tangível para o povo e para o desenvolvimento de Honduras.”

Héctor Zelaya é filho e secretário particular da presidente Xiomara Castro. Sua decisão de nomeá-lo chefe do Confi provocou uma reação política que se soma a acusações de falta de transparência.

Um decreto presidencial, publicado em 26 de março, estabelece que Zelaya terá competência para contratar pessoal e empresas, bem como gerir equipes. Ele também poderá assinar contratos sem processo de licitação, o que causou preocupação.

EUA, Japão, Coreia do Sul e Espanha manifestaram formalmente interesse em investir no corredor. A China também sinalizou interesse em participar das obras.

O projeto foi declarado de necessidade urgente, mas o primeiro vice-presidente Salvador Nasralla disse que a declaração não fazia sentido, pois levará pelo menos 10 anos para ser construído. Ele também disse que Zelaya não tem experiência para o cargo, informou o meio de comunicação Expediente Público.

Honduras possui três vice-presidentes, que podem ser da oposição.

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