
Intelbras vê redes privadas ganhando velocidade em 2023

A fabricante brasileira de eletrônicos Intelbras vê projetos de redes privadas de telecomunicações ganhando mais força este ano, embora o modelo de negócios e o retorno sobre o investimento das empresas que fornecem esses serviços ainda não estejam totalmente definidos.
É o que disse à BNamericas Carlos Reich (foto), diretor de soluções de rede 5G da empresa.
Reich foi nomeado líder de uma nova área de 5G criada pela Intelbras para cobrir projetos desse segmento, incluindo redes privadas.
Fundada em 1976, a empresa é conhecida por fabricar produtos para segurança eletrônica, gerenciamento de imagens, switches e telefonia.
“As redes privadas ainda são um nicho em desenvolvimento. A rede é um meio, não um fim, e ainda precisamos evoluir muito na indústria em termos de automação para que o 5G seja efetivamente necessário”, disse Reich.
Apesar disso, a Intelbras já está fabricando e fornecendo equipamentos para as instalações do cliente (CPE) para alguns projetos. O CPE funciona como um modem Wi-Fi em residências e escritórios, mas irradia o sinal 5G em vez da internet.
A Qualcomm está fornecendo o chipset e a plataforma de transmissão sem fio que incorpora o módulo. A Intelbras já está despachando “vários milhares” desses CPEs, na banda sub-6 GHz, para operadoras de telecomunicações locais.
Esses projetos incluem uma rede no porto brasileiro de Suape, em Pernambuco, onde a Intelbras também tem uma fábrica.
“Temos um teste rodando no porto que está usando onda milimétrica (onda MM) com a Claro. O 5G é necessário lá”, disse ele. A banda de onda MM usa a frequência de 26 Ghz.
Em entrevista à BNamericas no início do mês, o diretor de gestão portuária, Nilson Monteiro, disse que Suape estava testando um sistema de controle de acesso baseado em 5G, mas descartou os planos de instalar uma rede privada.
A Intelbras também está fornecendo alguns equipamentos para o projeto de rede privada da Nestlé. A gigante de alimentos está desenvolvendo a rede com Ericsson, Claro e Embratel.
A Intelbras também fechou contrato com uma fabricante de máquinas agrícolas, disse Reich, mas não deu mais detalhes.
REDE INTERNA
Paralelamente a essas iniciativas, a Intelbras está desenvolvendo uma rede privada interna em sua sede em Santa Catarina como parte de um laboratório e campo de testes.
O objetivo é que empresas e potenciais clientes interessados em uma rede privada possam saber como tal sistema funciona na prática.
Para essa rede interna, a Intelbras utilizará uma pequena célula fornecida pela fabricante norte-americana Airspan.
Outros parceiros incluem a Qualcomm, a Logicalis, como integradora de sistemas, e a Microsoft, que fornece o núcleo da rede em nuvem. Segundo Reich, este é o primeiro negócio da Microsoft para fornecer um núcleo de rede no Brasil e possivelmente na América Latina.
A coordenação está sendo fornecida pela Telecom Infra Project, uma iniciativa da indústria liderada pelo Facebook em redes abertas.
A Intelbras solicitou à Anatel uma licença de rede privada, conhecida como SLP, na frequência 3,7 GHz-3,8 GHz, e agora aguarda a aprovação do regulador para ativar o equipamento. Reich espera que isso aconteça já em fevereiro.
Inicialmente, essa rede destina-se apenas à homologação de equipamentos e testes para terceiros. No futuro, porém, pode servir para fins de automação da própria Intelbras.
“Temos o desejo de instalar [5G privado] na fábrica. Mas há toda uma avaliação de automação que precisa ser feita. O que vamos fazer com o 5G? Para que aplicação? O que o robô substituirá? Que ganho ele proporcionará, se pagará por si mesmo? Tudo isso ainda está no ar”, disse ele.
Amilcar Scheffer, diretor de redes da Intelbras, observa que o 5G não é necessariamente a resposta para todas as demandas do setor.
“Se eu preciso ter uma latência ultrabaixa, então faz sentido. Mas se o aplicativo for para máquinas comuns, apenas para coleta de dados, não vale a pena gastar em uma rede 5G. Vai ser como um canhão para matar um mosquito”, disse Scheffer à BNamericas.
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