
Licitação de fibra ótica offshore da Petrobras recebe quatro propostas

A Petrobras recebeu quatro propostas na licitação de engenharia, fornecimento e instalação de fibra ótica submarina, destinada a conectar 12 unidades de produção na bacia de Campos.
As propostas foram apresentadas pelas empresas Prática Engenharia, Best Energy & Engineering, K2 Telecom e Multimídia e Zemax Serviços Marítimos. Ao todo, 15 companhias se habilitaram a participar do processo, mas 11 se recusaram a apresentar propostas, entre elas Claro Brasil, Prysmian e Tampnet.
A Petrobras está analisando as ofertas.
A Zemax fez a oferta mais baixa, de R$ 1,26 milhão (US$ 233 mil), segundo documentos da petroleira, enquanto a Best e a Prática ofereceram R$ 776 milhões e R$ 2,64 bilhões, respectivamente, e a K2 apresentou uma proposta de R$ 1,16 bilhão.
As enormes diferenças entre os lances mais baixos e os mais altos não foram explicadas pela Petrobras. Um porta-voz da empresa disse à BNamericas que a Petrobras não comentaria o assunto.
João Martins Silva, diretor comercial da Prática, contou à BNamericas que sua empresa cometeu um “erro de digitação” e que o valor correto da proposta deveria ser de R$ 1,64 bilhão, e não R$ 2,64 bilhões.
Segundo o executivo, provavelmente também há um erro na oferta da Zemax, que deveria ser de R$ 1,26 bilhão, não R$ 1,26 milhão. A BNamericas não conseguiu entrar em contato com a Zemax para comentar.
Martins Silva argumenta que as propostas válidas para esta licitação provavelmente estariam na faixa de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,3 bilhão. Propostas como a da Best Energy & Engineering, de R$ 776 milhões, seriam “inviáveis”, dada a abrangência e complexidade do projeto, acrescentou.
“O menor valor não é necessariamente a oferta vencedora. De qualquer forma, a Zemax leva vantagem na precificação porque já tem as embarcações, a estrutura, uma equipe pronta para esse tipo de operação, em Santos”, avaliou Martins à BNamericas. “Eles já têm a maior parte dos custos internalizados.”
SANTOS E CAMPOS
A Zemax foi a vencedora, junto com a Planova, de uma licitação da Petrobras para conectar unidades produtivas da bacia de Santos com fibra ótica.
Para essa bacia, um contrato de serviços de engenharia, suprimentos, construção e instalação de fibra de R$ 1,42 bilhão (US $ 278 milhões) foi assinado com o consórcio ZemaxLog-Planova em dezembro de 2021.
A Zemax Serviços Marítimos faz parte da ZemaxLog, empresa de navegação brasileira que presta serviços de apoio portuário e de cabotagem, além de navegação marítima e de longa distância.
A Planova atua na concepção e construção de diversos tipos de obras, incluindo linhas de transmissão e subestações de energia e telecomunicações.
A rede de fibra focada em Santos terá 1.000 km de extensão e deverá conectar as seguintes plataformas: PMXL-1, P-66, P-67, P-68, P-69, P-70, P-74, P-75, P-76, P-77 e P-71, além dos FPSOs Guanabara e Sepetiba.
O sistema na bacia de Campos será composto por um cabo ótico troncal anelar de 433 km, conectando as estações de Anchieta (estado do Espírito Santo) e Quissamã (Rio de Janeiro), além de 113 km de cabos para os ramais da rede do projeto (incluindo três possíveis ramais futuros), 14 km de cabos terrestres e topside, e 127 km de cabos umbilicais ligando as 12 unidades.
Além dos cabos submarinos, a empreiteira também implantará toda a infraestrutura terrestre de suporte à rede.
Os serviços necessários incluem levantamentos geofísicos e geotécnicos, engenharia de detalhamento, serviços de instalação offshore e onshore, interconexões submarinas e pull-ins com as unidades de produção.
Segundo a Petrobras, a empresa contratada também deverá fornecer os cabos e embarcações de instalação umbilical para a implantação offshore.
As unidades offshore a serem conectadas pela rede submarina na bacia de Campos são: P-48, P-56, P-51, P-43, P-40, PRA-1, P-55, P-52, P-62, P-54, P-57 e P-58. A empreiteira deve seguir essa sequência para a implantação.
De acordo com os detalhes técnicos do projeto, os cabos submarinos deverão ter uma vida útil de 25 anos.
REDE PRIVADA
As duas licitações foram realizadas depois que a Petrobras anunciou planos para ter redes privadas 4G e possivelmente 5G servindo 29 plataformas nas bacias de Campos e Santos até o final de 2024.
As antenas 5G serão implantadas pela Telefônica Brasil, mas conectadas a redes de fibra – por isso a Petrobras pretende concluir a implantação de uma rede de fibra de 1.600 km nas duas bacias até o final de 2023.
Em paralelo a essa rede de fibra offshore, a Petrobras está vendendo sua rede de fibra onshore.
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