Mato Grosso almeja grande potencial de crescimento na mineração

O estado do Mato Grosso espera que seu setor de mineração cresça nos próximos anos devido ao aumento da exploração.

O setor atua em apenas 0,5% do território do estado e está paralisado pela falta de tradição na exploração mineral, explicou em nota João Antônio Paes de Barros, geólogo da mineradora Metamat.

Minas Gerais e Pará são os estados líderes tanto em produção quanto em exploração, e Mato Grosso ocupa a sexta posição.

As receitas de mineração mato-grossense somaram R$ 6,8 bilhões (US$ 1,33 bi) no ano passado, com 80% da produção sendo ouro e calcário, e o restante composto por manganês, estanho, diamantes e zinco.

Por muitos anos, o setor de mineração representou entre 1,2% e 2,4% do PIB do estado, e hoje está em 4,2%. Essa tendência levou as lideranças locais a voltar o olhar para a arrecadação de impostos.

Em dezembro, deputados estaduais aprovaram o imposto TFRM sobre exploração e produção mineral. O imposto entrará em vigor em 1º de abril e o governo espera uma arrecadação anual de R$ 200 milhões.

A mina subterrânea de polimetálicos de Aripuanã, da brasileira Nexa Resources, deve atingir a capacidade total de produção este ano. A mina produz zinco, cobre, chumbo e prata.