México dá continuidade a planos para programa de água de US$ 500 milhões com licitação

A autoridade hídrica do México, Conagua, está buscando conceder, em 25 de outubro, um contrato para garantir que as obras públicas relacionadas ao programa Agua Saludable para La Laguna, de 10 bilhões de pesos (US$ 500 milhões), nos estados de Durango e Coahuila, cumpram as normas regulatórias.

As propostas econômicas para o contrato de supervisão serão apresentadas no dia 24 de outubro, conforme registros do site de compras Compranet, que mostram os nomes de dois participantes: Grupo Indec e Consultores e Ingenieros del Valle.

O programa de água, que visa entregar 6,34 m³/s de água à área urbana da Comarca Lagunera, compreende um total de seis obras principais, de acordo com o documento. O programa é uma resposta aos altos níveis de arsênico encontrados na água potável da região.

As principais obras envolvem uma barragem de desvio e captação, uma estação de bombagem, um aqueduto por gravidade, uma estação de tratamento de água, um tanque de regulação e outras obras complementares, como ramais de tronco.

A licitação para a usina de bombeamento foi lançada em setembro. No entanto, a Conagua determinou a data para o anúncio do vencedor na quarta-feira (19), tendo recebido quatro propostas em 12 de outubro, variando de 300 milhões de pesos a 450 milhões de pesos.

Os registros da BNamericas mostram que a autoridade concedeu três grandes contratos para o programa até agora, após a retomada das obras este ano.

Em agosto, a Conagua concedeu um contrato de 841 milhões de pesos a um consórcio formado pela AMG River Desalsolves e Grupo Inmobiliario Tlahtoani para construir dois dutos de fluxo por gravidade em Lerdo. A construção começou em 23 de agosto.

Em junho, a Conagua concedeu à Sagar Construcciones um contrato de 50 milhões de pesos para construir uma barragem de desvio no rio Nazas. E em maio concedeu um contrato de 1,6 bilhão de pesos para construir uma estação de tratamento de coagulação convencional com capacidade para gerar 6,34 m³/s de água potável a um consórcio liderado pela Regiomontana de Construcción y Servicios (Recsa).