Mina equatoriana da Lundin Gold supera previsão de produção de 2022

A mina de ouro Fruta del Norte, no Equador, pertencente à Lundin Gold, produziu 476.329 oz no ano passado, valor acima da previsão da empresa de 460.000 oz.

“Pelo segundo ano consecutivo, a Lundin Gold superou sua previsão de produção. Continuamos ultrapassando os limites do que a Fruta del Norte é capaz e tivemos melhorias notáveis em relação ao ano passado”, disse Ron Hochstein, CEO da empresa canadense, em nota.

No quarto trimestre de 2022, a mina produziu 121.139 oz, sendo 78.756 oz de concentrado e 42.383 oz de ouro doré.

No final de novembro, a empresa informou que o capital de sustentação até 2023 totalizaria entre US$ 45 milhões e US$ 55 milhões, incluindo a quarta elevação da barragem de rejeitos, um novo depósito, uma nova estação de tratamento de águas residuais e várias melhorias de eficiência na mina e na usina, além da conclusão de alguns elementos não finalizados em 2022.

Este ano, a empresa espera continuar com seus programas de exploração na região e perto da mina. A companhia tem um planejamento de 28.000 m de perfuração com um mínimo de cinco plataformas.

O programa próximo da mina se concentrará em perfurações subterrâneas em Fruta del Norte ou nas imediações do ativo, a única mina em operação de Lundin. O programa regional terá como meta diversos alvos de exploração localizados na bacia Suárez, com 16 km de extensão, com o objetivo de identificar outro depósito semelhante.

Fruta del Norte, juntamente com a mina de cobre Mirador, da EcuaCorriente, são as duas únicas minas de grande porte que o Equador tem em produção, mas o país conta com uma série de projetos que entrariam em fase de construção de minas entre 2023 e 2026.

Entre esses projetos estão La Plata (mina polimetálica), Curipamba (cobre e ouro), Loma Larga (ouro e prata), Ruta del Cobre (cobre) e Cascabel (ouro, prata e cobre).