O atraente setor peruano de infraestrutura educacional, avaliado em US$ 600 mi

O setor de infraestrutura educacional peruano, avaliado em US$ 600 milhões, atrai grandes empresas porque, entre outros motivos, os projetos não são tão complexos quanto os de infraestrutura portuária, elétrica ou rodoviária.

A construtora mexicana Mahrnos recebeu um contrato no valor de US$ 59 milhões que consiste na construção de três escolas de alto desempenho (COAR) nas regiões de Pasco, Huancavelica e Cusco. A resolução oficial do acordo foi emitida em março e a assinatura está prevista para o quarto trimestre.

Um representante da mineradora Southern Perú anunciou na última edição do Perumin que a empresa construirá cinco COARs em Tacna, Moquegua, Arequipa, Apurímac e Cajamarca sob o mecanismo Obras por Impuestos, que permite às empresas financiar iniciativas de infraestrutura em vez de pagar certos ônus.

O investimento total é de 500 milhões de soles (US$ 125 mi) e as escolas estarão prontas nos próximos dois anos. As obras já começaram em Tacna e Moquegua, e depois em Arequipa. As obras na escola de Apurimac começarão no final deste ano.

OUTROS PROJETOS

A agência peruana ProInversión prevê no próximo ano licitações para a construção e manutenção de escolas em risco em Lima, no valor de US$ 554 milhões. Os projetos estão em fase de estruturação e os contratos têm validade de 20 anos.

Uma das iniciativas consiste na manutenção de 13 escolas nos distritos de Villa El Salvador e San Juan de Miraflores, em Lima, com um investimento de US$ 255 milhões.

O projeto Villa María del Triunfo requer US$ 68 milhões e abrange cinco escolas, enquanto as iniciativas Ate-San Juan de Lurigancho e Comas-San Martín de Porres exigirão US$ 140 milhões e US$ 90 milhões para 14 e 9 novas escolas, respectivamente.