
Para apoiar a economia do hidrogênio, chilena Enap pode adaptar infraestrutura portuária de Magalhães

A empresa estatal chilena de hidrocarbonetos Enap está estudando maneiras de aproveitar a infraestrutura existente – e incorporar novos investimentos – na região de Magalhães, que fica ao sul do país e tem alta incidência de ventos.
Vários projetos em escala de gigawatts voltados principalmente para o mercado de exportação estão planejados para a região árida de Magalhães, onde um grande desafio logístico é levar mercadorias e produtos para dentro e fora da jurisdição isolada.
A Enap assinou 10 memorandos de entendimento vinculados a projetos com capacidade instalada combinada de cerca de 50 GW, disse o diretor de desenvolvimento e inovação da Enap, Juris Agüero, a potenciais investidores e prestadores de serviços holandeses durante um evento comercial na capital Santiago.
Em Magalhães, a Enap possui três terminais marítimos de petróleo, em Cabo Negro, San Gregorio e Clarencia.
O trabalho da Enap faz parte de um foco nacional mais amplo que engloba áreas como turismo, planejamento territorial, desenvolvimento industrial e envolvimento da comunidade.
“Primeiro, estamos analisando o desenho dos projetos e como eles podem usar a infraestrutura existente”, explicou Agüero, referindo-se à questão de minimizar os impactos ambientais por meio de adaptação e reaproveitamento. A próxima fase envolveria a análise de maneiras para integrar a nova infraestrutura.
“Precisamos conversar muito [com os desenvolvedores de projetos]”, afirmou Agüero no evento, organizado pelo órgão de apoio empresarial do governo holandês Netherlands Enterprise Agency em parceria com a agência chilena de promoção comercial ProChile e o Ministério de Energia chileno. “Há muito o que fazer.”
Entre os projetos em fase de concepção e engenharia está o H2 Magallanes, de escala de gigawatts, da Total Eren, planejado para San Gregorio. A iniciativa voltada para a exportação da Total Eren, que aproveita os abundantes recursos eólicos da região, inclui um porto multiúso que é considerado necessário – além das instalações da Enap – para atender às demandas logísticas.
“Para exportar, primeiro temos de importar muitos equipamentos… A Enap tem duas instalações que podem ser modernizadas, e essa é a ideia em um futuro próximo, poder importar por esses portos e poder exportar. Mas 50 GW, não vai dar para importar isso só por esses dois portos”, comentou o diretor geral da Total Eren Chile, Antoine Liane.
E acrescentou: “Nossa percepção é que precisamos de um porto adicional para movimentar equipamentos de importação e exportação de produtos, e por isso estamos desenvolvendo nosso projeto, que contém um terminal multiúso que poderia aliviar os portos existentes da Enap e trabalhar em conjunto com eles para permitir a construção da indústria local e depois exportar para os offtakers, para os mercados europeu e asiático”.
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Vários projetos, voltados tanto para os mercados de exportação quanto para a demanda local, estão em fase de concepção e engenharia. Os principais desafios incluem a coordenação entre produção e aquisição.
A primeira usina-piloto de hidrogênio verde e combustíveis sintéticos do Chile, Haru Oni, está sendo construída na região de Magalhães, liderada pelo player chileno HIF e com parceiros como a unidade local da italiana Enel.
Entre outros acontecimentos na área de hidrogênio verde, a unidade chilena da empresa de energia norte-americana AES anunciou recentemente a primeira temporada aberta de hidrogênio verde no Chile, vinculada a uma unidade de produção planejada no lugar de uma usina termelétrica na região de Antofagasta e visando offtakers locais. A usina deve ser desativada depois de 2025 como parte de um acordo mais amplo de descarbonização entre geradores e o governo.
No momento, a produção da região de Magalhães será principalmente exportada. No norte ensolarado do país – lar da indústria de mineração e mais próximo dos centros populacionais –, espera-se que os offtakers domésticos representem uma fatia maior.
Para ajudar a apoiar o crescimento de uma indústria exportadora, o Chile assinou memorandos de entendimento com vários portos na Europa, inclusive o maior da Holanda, Roterdã. Autoridades chilenas e holandesas estão trabalhando em iniciativas conjuntas. Espera-se que a Europa produza e importe hidrogênio verde e derivados, à medida que trabalha para descarbonizar sua economia e desenvolver resiliência energética.
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