Paraguai concede obras do terceiro trecho da estrada Bioceânica

Comunicado do Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai

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Por meio da resolução nº 2.991/2022, o Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) adjudicou quatro consórcios, que se encarregarão de executar a terceira fase das obras da via PY15 (Corredor Bioceânico), trecho Mariscal Estigarribia - Pozo Hondo e acesso a Mariscal Estigarribia, departamento de Boquerón.

O Bloco 1 estará a cargo do Consorcio del Pacífico, formado pelas firmas: Enrique Díaz Benza Cano e Vial Agro SRL Neste setor, o investimento será de G. 485.505.296.685. Por sua vez, o Lote 2 ficará a cargo do Consórcio Chaqueño del Norte (LT SA – Construtora Heisecke SA – Benito Roggio e Hijos SA), cujo valor adjudicado é de G. 589.273.467.223.

Da mesma forma, o Lote 3 será construído pela CDD Construcciones SA, por um valor de G. 464.527.263.350 e, finalmente, o Lote 4, estará a cargo do Consórcio TCR (Ingeniería de Topografía y Caminos SA – Construtora Isacio Vallejos SA – Filial Rovella Carranza SA do Paraguai ), concedido por G. 669.514.081.080.

A chamada, de caráter internacional, leva o ID nº 417.011 e na época foi publicada com a Chamada MOPC nº 70/2022 "...contratação de construtoras para o projeto, construção e manutenção por níveis de serviço da via PY15 , seção Mariscal Estigarribia - Pozo Hondo e acesso a Mcal. Estigarribia, departamento de Boquerón, República do Paraguai - Contrato de Empréstimo PAR 28/2020”.

A chamada contempla a elaboração do projeto final de engenharia da obra, construção e manutenção por níveis de serviços ao longo dos quatro lotes que somam cerca de 220 km. Todo o projeto é financiado pelo Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA).

Neste empreendimento estão previstas melhorias viárias na cidade de Mariscal Estigarribia, sua rotatória, via coletora PY09, além dos acessos ao aeroporto e no próprio terminal aéreo. Também em Pozo Hondo e seu aeroporto, cabines de pedágio e pesagem de veículos pesados, um centro de controle de fronteira em Pozo Hondo, além de indenizações por desapropriação de terras e destruição de benfeitorias. Tudo isto acompanhado de um Plano de Gestão Ambiental e Serviços Ambientais.