Pedidos de exportação de petróleo e combustíveis da Argentina aumentam em janeiro
Os pedidos de autorização para exportação de petróleo, gasolina e diesel da Argentina aumentaram em janeiro, em comparação com o mês anterior.
As autoridades publicaram 42 pedidos no mês passado, comparado com 37 em dezembro.
Sob o escopo de uma medida que visa garantir que a demanda local seja atendida, as empresas devem primeiro obter autorização do departamento federal de energia para exportar. Este requisito seria eliminado pelo abrangente projeto de reforma econômica proposto pelo presidente Javier Milei ao Congresso.
As medidas preliminares também viabiliza o fim dos preços de petróleo fixados localmente, algo que os players do setor têm defendido.
Em janeiro, 28 empresas solicitaram a exportação de cerca de 1,25 MMm³ (milhões de metros cúbicos), comparado com 809.200 m³ em dezembro, segundo os dados da secretaria federal de energia. A maior parte refere-se a períodos de aproximadamente 30 dias. Em dezembro, foram publicados os pedidos de 25 empresas.
PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA EXPORTAÇÃO EM JANEIRO
Petronas E&P Argentina: dois pedidos, totalizando 160.000 m³
Chevron Argentina: dois pedidos, totalizando 35.000 m³
Trafigura Argentina: dois pedidos, totalizando 20.000 m³
Hattrick Energy: dois pedidos, totalizando 400 m³
Gás y Petróleo del Neuquén: um pedido de 2.000 m³
YPF: dois pedidos, totalizando 27.000 m³
Equinor Argentina: dois pedidos, totalizando 82.000 m³
Pluspetrol: dois pedidos, totalizando 88.000 m³
Pan American Energy: quatro pedidos, totalizando 75.200 m³
Petroquímica Comodoro Rivadavia: um pedido de 8.000 m³
Pan American Sur: um pedido de 8.000 m³
Wintershall Energía: um pedido de 12.000 m³
Compañía General de Combustibles: dois pedidos, totalizando 160.000 m³
President Petroleum: um pedido de 4.000 m³
Pampa Energia: um pedido de 10.000 m³
Tecpetrol: três pedidos, totalizando 155.000 m³
ExxonMobil Exploration Argentina: um pedido de 30.000 m³
Compañía de Hidrocarburo no Convencional: um pedido de 120.000 m³
Oilstone Energía: um pedido de 8.000 m³
Capex: um pedido de 50.000 m³
Petróleos Sudamericanos: dois pedidos, totalizando 15.000 m³
Shell Argentina: um pedido de 90.000 m³
Secra: um pedido de 162 m³
Petrolera El Trébol: um pedido de 510 m³
Desarrollos Petrolero y Ganadero: um pedido de 466 m³
Crown Point Energía: um pedido de 1.042³m³
Roch: um pedido de 820 m³
Vista Energy Argentina: um pedido de 90.000 m³
OUTROS PROJETOS DE PETRÓLEO
Em notícias relacionadas, a ExxonMobil deve começar a receber ofertas nos próximos dias para ativos de xisto e sua participação na concessionária de oleodutos Oldelval, que serão vendidos como um pacote único, segundo o veículo de comunicação local Más Energía. As participações nas seguintes áreas estão em disputa: Bajo del Choique, Loma del Molle, Los Toldos II Oeste, Los Toldos I Sur, Pampa de las Yeguas I, Parva Negra Este e Sierra Chata.
No ano passado, foi revelado que a major dos EUA pretendia sair parcialmente da Argentina. A Pampa Energía, especializada em gás e em busca de expandir sua pegada petrolífera, afirmou estar interessada. A Pampa opera em Serra Chata.
A Argentina realizou sua primeira rodada de licenciamento offshore em 2019, depois de um período de mais de 20 anos. Dezoito blocos foram concedidos a 13 empresas, entre elas ExxonMobil, Total Austral, Equinor, BP, Eni e Mitsui.
A ExxonMobil e a parceira Qatar Petroleum International receberam os blocos de exploração em águas profundas Malvinas Oeste MLO-118, MLO-113 e MLO-117.
Em outras regiões, a empresa petrolífera estatal YPF – a maior operadora de hidrocarbonetos do país – disse que continuaria a reforçar o seu foco no xisto e a transferir, para players menores, ativos de hidrocarbonetos convencionais. Os objetivos estão ajudando a aumentar as exportações nacionais anuais de energia para US$ 30 bilhões a partir de 2030 e a quadruplicar o preço da empresa de capital aberto em quatro anos, segundo a imprensa local. A YPF também planeja se desfazer de participações em empresas, incluindo a unidade de pesquisa e desenvolvimento Y-TEC.
O presidente Milei sinalizou que queria reformar a YPF e logo depois se desfazer a participação do país.
A YPF deverá realizar sua teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2023 com investidores no início de março.
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