Previsão de importações representará até 30% do consumo de combustíveis na Colômbia

A Colômbia terá que importar de 20 a 30% do combustível para cobrir a demanda nesta década, de acordo com uma previsão da associação local de petróleo ACP.

Em 2022, o país importou uma média diária de 59.600 b de gasolina, 30.300 b de diesel, 2.400 b de combustível de aviação e 600 b de etanol, representando 27% do consumo total.

A associação acrescentou, no entanto, que as importações de gasolina e querosene de aviação devem cair este ano com o início da expansão da refinaria de Cartagena.

Em relação à demanda, o offtake nos próximos anos está projetado para crescer 2,5%/a.

“Esses aumentos no consumo estão ligados principalmente ao crescimento econômico do país (estimado em 3% ao ano), ao crescimento esperado do transporte aéreo, à expectativa de expansão da frota de veículos e ao aumento do transporte terrestre de cargas (em parte, devido à abertura da fronteira com a Venezuela); mas desaceleraram com base na diversificação de energia”, disse ACP.

E embora a associação destaque a penetração da eletromobilidade e de outras alternativas como o gás veicular, sua expectativa é que os veículos movidos a gasolina e diesel representem cerca de 90% em 2032.

O relatório da ACP, disponível aqui, acrescenta que o investimento planejado no setor de combustíveis este ano chega a 3,3 trilhões de pesos (US$ 706 milhões), a maior parte dos quais irá para manutenção de refinarias e infraestrutura de transporte.