Projeto de gás para energia da Guiana apresenta riscos ‘gerenciáveis’

Espera-se que o projeto de gás para energia de US$ 1,3 bilhão da Esso Exploration and Production Guiana (EEPGL) represente “riscos gerenciáveis” para os recursos ambientais e socioeconômicos do país.

Isso está de acordo com a avaliação de impacto ambiental (EIA) da subsidiária da ExxonMobil para o projeto que foi divulgado pela Agência de Proteção Ambiental da Guiana.

Os parceiros da Esso são a Hess Guyana Exploration e a CNOOC Petroleum Guyana.

“Prevê-se que as atividades planejadas do projeto tenham impactos insignificantes a moderados nos recursos físicos, impactos insignificantes a moderados nos recursos biológicos e impactos insignificantes a moderados nos recursos socioeconômicos – com vários impactos positivos nas condições socioeconômicas”, afirma o documento.

O projeto transportará 1,4 MMm³/d de gás natural em terra do campo de Liza no bloco Stabroek para uma planta de líquidos de gás natural (LGNs) que tratará o gás para remover os LGNs para venda a terceiros e fornecer gás seco para a Usina de 300 MW planejada pelo governo.

Depois de receber todas as autorizações necessárias, o início da construção está previsto para começar em agosto, com a preparação do local para a planta de LGN que deve entrar em operação em 2025. O sistema de dutos offshore (220 km) e onshore (25 km) estaria pronto até o final de 2024.

Nos últimos dias, a EEPGL emitiu um pedido de informações para realizar um levantamento para dutos terrestres.

“O projeto apoiará a estratégia de desenvolvimento de baixo carbono da Guiana, que traça um plano para substituir o óleo combustível pesado por gás natural como principal fonte de energia, como uma ponte para um sistema de energia proveniente em grande parte de energia hidrelétrica, solar e eólica”, acrescenta o documento.

O EIA de 1.400 páginas está disponível aqui.