Reorganização das cargas nacionais e estrangeiras da AICM contempla as necessidades do setor, diz secretaria mexicana

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Declaração da Secretaria de Infraestrutura, Comunicações e Transportes (SICT)

A SICT reitera que continuará a coordenar e realizar os necessários grupos de trabalho com a indústria aeronáutica do país, de forma a atender devidamente às necessidades operacionais e de transporte de todo o setor aéreo nacional.

O anteprojeto do governo para reorganizar as operações de cargas nacionais e internacionais no Aeroporto Internacional Benito Juárez da Cidade do México (AICM), encaminhado à Comissão Nacional de Aperfeiçoamento Regulatório (CONAMER), contempla consultas e reuniões prévias de trabalho com autoridades federais e representantes do setor aéreo.

O referido documento refere, num único ponto, que o AICM estaria “encerrado à exploração das concessionárias e permissionárias que prestem serviço ao público de transporte aéreo regular e não regular, nacional e internacional, exclusivamente de carga”.

Da mesma forma, esclarece que “excetuam-se desta determinação as concessionárias e permissionárias que prestem serviços combinados de passageiros e cargas, desde que transportados na mesma aeronave que os passageiros”.

Ressalte-se que a SICT, por meio da Subsecretaria de Transportes, realizou um total de 43 eventos desde julho do ano passado com 61 grupos do setor de carga aérea e órgãos do governo federal para expor a conveniência de reordenar cargas nacionais e estrangeiras do AICM.

Este órgão federal também coordenou 11 visitas às instalações ao AIFA para entender claramente as necessidades para o início das operações; 20 grupos de trabalho com a indústria para acompanhamento e atenção a compromissos e 12 reuniões específicas para conhecer seu trabalho e mapear suas necessidades específicas.

Atualmente, são mais de 1.000 veículos de carga que entram e saem do AICM, o que causa congestionamentos rodoviários significativos.

Em contrapartida, o planejamento viário no entorno do Terminal de Cargas AIFA não gerará tais efeitos e a movimentação de cargas para o referido aeroporto contribuirá para a desobstrução das atuais vias do AICM, melhorando as condições do tráfego urbano.

Verifica-se também uma diminuição do ruído gerado pelas aeronaves de carga dedicadas às populações envolventes, pelo fato de se encontrarem a uma distância considerável e de haver menor densidade populacional na zona de aproximação e descolagem das aeronaves.

É importante destacar que o AIFA, por sua proximidade com o AICM, é considerado uma opção viável pelo governo federal, pois possui infraestrutura adequada e eficiente para operações de carga, pelo fato de seu projeto prever a expansão da capacidade futuro de três milhões de toneladas por ano, quando atingir seu pleno potencial.

Além disso, tem acesso mais direto aos recintos fiscais, com dupla entrada (entrada e saída de mercadorias independentes), maior capacidade na via fiscal e revisões mais ágeis, devido à transferência eletrônica das petições.

As tarifas aeroportuárias estão entre as mais baixas do país - pouso, estacionamento e pernoite -, entre 41 e 52% menores que a média dos aeroportos. Além disso, possui áreas disponíveis para desenvolvimento logístico dentro do polígono (por exemplo, áreas de segunda e terceira linha para movimentação de cargas antes da entrada na alfândega).

O Aeroporto Felipe Ángeles tem horários disponíveis para acomodar operações de cargas dedicadas durante todo o dia e não possui horários restritos.

A SICT reitera que continuará a coordenar e a realizar os necessários grupos de trabalho com a indústria aeronáutica do país, de forma a atender devidamente às necessidades operacionais e de transporte de todo o setor aeronáutico nacional.

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