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Setor privado guatemalteco quer mais investimentos em infraestrutura portuária

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Setor privado guatemalteco quer mais investimentos em infraestrutura portuária

Representantes do setor privado da Guatemala pedem mais investimentos para melhorar a infraestrutura portuária nacional para aumentar a capacidade e evitar aumentos nos preços das mercadorias transportadas por via marítima.

A capacidade dos portos do país não é mais suficiente, disse o presidente da associação empresarial guatemalteca Fundesa, Juan Carlos Paiz, durante um fórum sobre investimentos portuários.

Espera-se que os volumes de carga movimentados pelos portos guatemaltecos aumentem 30% ou mais nos próximos seis anos, sem considerar os programas do governo que poderiam impulsionar o crescimento para 50%, disse ele ao Prensa Libre.

A falta de capacidade e o congestionamento nos portos levam a longos tempos de espera, afirmou Paiz durante o fórum “Diagnóstico, desafios e oportunidades de investimento no sistema portuário nacional”.

“As taxas de espera para navios custam US$ 75 mil por dia”, disse ele. “Se você tem 12 navios, esse valor fica em torno de US$ 1 milhão por dia, que é repassado para o consumidor, além do tempo perdido devido ao congestionamento que vai aumentar, se não houver investimentos”, sublinhou.

Outro problema apontado por Paiz é a falta de profundidade em alguns portos, o que pode fazer com que os navios não possam estar em plena capacidade na saída ou na chegada.

A gerente de competitividade da câmara industrial guatemalteca CIG, Andrea Romero, também sugeriu, durante o fórum, que os portos implementem plataformas digitais que permitam processos de embarque e carga/descarga inteligentes, suaves e mais rápidos.

O presidente da associação de agentes marítimos da Guatemala (Asonav), Roberto Papadolpolo, também destacou que o volume de carga aumentou 120% de 2000 a 2020, destacando que o setor marítimo é diretamente afetado pelo estado da infraestrutura disponível.

“O setor de navegação sofre as consequências ou benefícios da infraestrutura boa ou ruim, do atendimento eficiente ou ineficiente, o que afeta o desempenho porque tudo se acumula e, se houver atraso, há outras repercussões porque tudo é observado pelas empresas internacionais quando se trata de rotas de comércio exterior”, disse.

Entretanto, o presidente da Comissão Nacional dos Portos, Omar Barrios, apelou às autoridades para que considerem as concessões portuárias como forma de reduzir a responsabilidade do Estado nos investimentos em infraestruturas.

Foto: Porto Quetzal. Crédito: AFP

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