White Martins planeja expandir a produção de GNL

A brasileira White Martins está realizando estudos para uma possível expansão de sua planta de gás natural liquefeito (GNL) no estado de São Paulo, disse o diretor de hidrogênio e GNL da empresa, Guilherme Ricci, à BNamericas.

Localizada em Paulínia, esta unidade da GásLocal, subsidiária do grupo, tem capacidade para produzir 440 mil m³/d e está conectada à malha de dutos que atende ao Sudeste do país.

A GásLocal também planeja levar gás para áreas não atendidas pela rede de transporte de gás, inclusive nas regiões Centro-Oeste e Sul. E espera-se que isso seja facilitado por uma nova solução lançada recentemente pela empresa.

Apelidada de unidade autônoma de gaseificação móvel (UAG, na foto), a tecnologia reduz em até seis o tempo necessário para a instalação de equipamentos para armazenamento e uso do gás.

Mais rápido de instalar que os equipamentos convencionais, a UAG móvel pode ser transportada de um local para outro dependendo da necessidade do cliente e do tipo de operação.

A unidade móvel tem capacidade para armazenar até 26 mil m³ de GNL e regaseificar até 1.000 m³/h. Foi criada para indústrias de diversos setores e é produzida na fábrica de equipamentos criogênicos da White Martins em Sorocaba.

O GNL é transportado para a UAG pelas carretas criogênicas da GásLocal e, após o processo de regaseificação, é entregue pela tubulação interna do cliente para distribuir o combustível para uma fornalha ou caldeira, por exemplo.

A GásLocal conta atualmente com 23 carretas de GNL, que também são produzidas em Sorocaba.

“A GásLocal está sempre atenta à demanda do mercado e tem condições de ampliar sua frota de acordo com as necessidades de seus clientes e do mercado”, afirmou Ricci.

Ele destacou que as carretas criogênicos são abastecidas com diesel, mas que a empresa estuda alternativas para o uso de outros combustíveis em sua frota.