3 grupos disputam obras de processamento de gás da Petrobras

Três empresas apresentaram propostas em uma licitação da Petrobras para as obras restantes de uma nova unidade de processamento de gás natural (UPGN) no estado do Rio de Janeiro.

A proposta mais baixa, de R$ 597 milhões (US$ 114 mi), foi apresentada pela IFM Construções e Montagens Industriais.

As demais ofertas foram apresentadas por Toyo Setal Empreendimentos (R$ 688 mi) e Heftos Óleo e Gás Construções (R$ 1 bi).

O contrato envolve a prestação de serviços de construção civil, montagem eletromecânica, interligações, comissionamento, pré-operação, start-up e operação assistida.

Enquanto isso, a estatal mantém aberto em processo de contratação para a conclusão do projeto executivo de engenharia da UPGN, a qual faz parte do polo da Gaslub, em Itaboraí.

Ambos os leilões foram lançados pela Petrobras após a desmobilização da força de trabalho da sociedade de propósito específico Kerui-Método, responsável pelas obras.

Com capacidade de processamento de 21 MMm³/d (milhões de metros cúbicos por dia), a nova infraestrutura é fundamental para aumentar o escoamento do gás produzido nos campos do pré-sal na costa sudeste do Brasil.

O combustível será transportado para a UPGN pelo gasoduto Rota 3, já concluído.

Depois de ser processado na UPGN, o gás será levado à rede nacional por meio do gasoduto Itaboraí-Guapimirim (Gasig), que está sendo construído pela Nova Transportadora do Sudeste (NTS).