Canacol segue ‘comprometida’ com a Colômbia apesar de saída de projeto de gasoduto
A Canacol não tem planos de reduzir sua presença na Colômbia, apesar da decisão de abandonar o projeto do gasoduto Jobo-Medellín, de US$ 500 milhões, afirmaram executivos da empresa nesta sexta-feira (20).
A empresa canadense anunciou que continuará investindo em projetos de exploração e produção nas bacias do Vale do Magdalena Baixo e Médio, no norte da Colômbia.
“Ainda continuamos muito comprometidos com a Colômbia. Ainda vemos um grande potencial relacionado aos nossos programas de exploração no futuro”, disse o CEO Charle Gamba durante uma teleconferência.
“Vemos um ambiente de preços muito bom no que diz respeito à oferta e demanda. Há um certo risco político na Colômbia no momento, como há na maioria dos países. No entanto, ainda continua sendo nosso foco no longo prazo, tanto no Vale do Magdalena Baixo, onde historicamente tivemos muito sucesso, quanto no Vale do Magdalena Médio, onde buscamos uma base de recursos prospectiva muito grande que poderemos comercializar no interior.”
Os comentários foram feitos menos de um dia depois de a Canacol informar que não prosseguiria com o projeto, após o cancelamento de um contrato take-or-pay de longo prazo com as Empresas Públicas de Medellín (EPM).
O gasoduto de 289 km deveria começar a operar em dezembro de 2024, transportando inicialmente até 100 Mf³/d (milhões de pés cúbicos por dia) de campos de gás natural perto da costa caribenha até Medellín, a segunda maior cidade da Colômbia.
Segundo a Canacol, a decisão de rescindir o contrato com a EPM se deveu em parte a “circunstâncias legais, sociais e de segurança”, incluindo um atraso na emissão de uma licença ambiental.
A empresa também citou a “dinâmica do mercado de gás colombiano” e a decisão de focar na exploração de gás na bacia do Vale do Magdalena Médio, bem como uma nova incursão na Bolívia.
“Fizemos uma entrada estratégica na Bolívia, que é uma promessa importante como uma nova base material de exploração e produção de gás para Canacol, esperamos que como a da Colômbia no médio prazo”, disse Gamba.
“A Bolívia oferece a presença de um recurso significativo de gás, fácil acesso à infraestrutura, termos contratuais estáveis, um ambiente operacional benigno e acesso a mercados onde o gás tem um bom preço.”
Ele contou que a Canacol passou os últimos quatro anos trabalhando com a empresa estatal local de hidrocarbonetos YPFB para negociar quatro contratos de E&P, dos quais três já foram assinados.
A empresa se comprometeu com investimentos de US$ 27 milhões na Bolívia nos próximos cinco anos e exportará a maior parte da produção resultante para o Brasil através dos gasodutos existentes. A companhia planeja iniciar as operações no país no ano que vem, com início da produção previsto para 2025.
“Vemos a Bolívia como uma repetição da nossa estratégia de 2012 na Colômbia, onde entramos em um mercado de gás sem concorrência e com trajetórias muito óbvias do tipo oferta-demanda”, lembrou Gamba.
“A Bolívia tem registado um subinvestimento na exploração nas últimas duas décadas, resultando na diminuição da produção de gás proveniente de grandes descobertas de décadas atrás e em uma capacidade ociosa significativa na infraestrutura de processamento e transporte de gás. Ao contrário da Colômbia, a Bolívia tem a vantagem de poder exportar grandes quantidades de gás aos mercados internacionais, incluindo o Brasil, onde os preços do gás estão diretamente ligados aos preços globais do GNL.”
A Canacol informou que não incorreria em nenhuma penalidade por sua decisão de cancelar o projeto Jobo-Medellín devido a cláusulas dos contratos com a EPM e a empresa chinesa Setco, com a qual assinou um acordo BOOM (construção, propriedade, operação e manutenção) no ano passado.
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