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Chile aprova fusão Claro-VTR, mas exige venda da unidade de negócios de satélites

Bnamericas Publicado: quarta-feira, 05 outubro, 2022
Chile aprova fusão Claro-VTR, mas exige venda da unidade de negócios de satélites

A FNE, agência fiscalizadora da concorrência no Chile, aprovou com restrições a joint venture entre a Claro, da América Móvil, e a VTR, da Liberty Latin America.

A joint venture foi anunciada em setembro de 2021 e envolve um valor não revelado. Ela se concentra nos serviços fixos e móveis.

Uma condição imposta pela FNE é a venda dos serviços de TV por assinatura via satélite da Claro.

As partes concordaram em transferir a propriedade da operação para um agente fiduciário até que a venda do negócio para um novo player seja efetuada. A FNE também aceitou uma sugestão das partes de alienar parte do espectro que a empresa combinada concentraria.

A VTR e a Claro propuseram à FNE o desinvestimento de 10 MHz na faixa de 3,5G Hz e 10 MHz na faixa AWS. A expectativa é que o espectro devolvido seja leiloado pelo regulador de telecomunicações Subtel, já que a faixa de 3,5 GHz é considerada a principal para o 5G.

As partes também sugeriram cumprir as obrigações de uso para promover o uso efetivo e eficiente do espectro. A FNE considerou o pacote de soluções eficaz, proporcional e adequado para evitar que a fusão afete significativamente a concorrência.

Segundo a FNE, a pressão competitiva exercida por outros players de banda larga fixa, a maioria deles com maior vantagem tecnológica devido à maior presença de fibra, como Telefónica/KKR, Entel e Mundo, cuja operação local foi recentemente adquirida pela DigitalBridge, é suficiente.

SINERGIAS

Esperava-se que o negócio fosse fechado no primeiro semestre, o que significa que os ganhos econômicos esperados podem levar mais tempo para se materializar.

Em maio, o CEO da Liberty, Balan Nair, disse que o grupo previa cerca de US$ 180 milhões em sinergias anuais da combinação da operação fixa da VTR com a operação móvel da Claro.

MERCADO

No geral, o Chile tinha 26,8 milhões de conexões de internet (fixa, 3G, 4G e 5G) no final de abril, mostram os números mais recentes da Subtel.

As quatro maiores operadoras móveis respondem por quase 99% do mercado total (internet móvel mais 2G).

A Entel cresceu para 32,4%, de 32,3% em março de 2021, e a Movistar para 25,2%, de 24,4%. A WOM passou de 20,4% para 20,5%, enquanto o Claro caiu de 21% para 20,1%.

O mercado de banda larga fixa é liderado pela Telefónica, que detinha 28,7% no final de março, alta de 15,4%, seguida por VTR, com 28,1% (queda de 5,3%), Mundo (15,1%, alta de 44,5%), Claro (10,4%, queda 7,7%), GTD (7,8%, alta de 7,6%) e Entel (6,7%, alta de 8,8%).

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