De olho no setor de energia do Brasil: Petrobras, Órigo Energia e Aneel

Em sua primeira mensagem após assumir a presidência da Petrobras, na última quinta-feira (26), Jean Paul Prates defendeu a expansão de suas atividades de exploração de petróleo e gás, com ênfase no pré-sal e na margem equatorial.

Prates é ex-senador pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

“Queremos que a companhia continue se superando na produção de petróleo e gás, buscando novas fronteiras, sempre de forma responsável e cada vez mais sustentável”, afirmou, acrescentando que a companhia aumentará sua presença em todas as regiões e áreas de negócios em que atua.

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A Petrobras adicionou 2 Bboe (bilhões de barris de óleo equivalente) às suas reservas provadas em 2022, encerrando o ano com 10,5 Bboe.

Do total, 85% equivale a óleo e condensado e 15% a gás natural.

O aumento deriva principalmente da continuidade do desenvolvimento do campo de Búzios e de novos projetos para aumentar a recuperação de petróleo em outros campos das bacias de Santos e Campos.

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A Petrobras informou que concluiu a venda da totalidade da sua participação no campo de Albacora Leste, em Campos, para a PRIO (antiga PetroRio).

A operação envolveu um pagamento em dinheiro de US$ 1,64 bilhão, mais os US$ 293 milhões que a Petrobras recebeu quando o contrato foi assinado, em abril de 2022.

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A Petrobras também encerrou esta semana o processo de comercialização da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), no estado do Mato Grosso do Sul.

A usina, cuja construção ainda não foi concluída, seria vendida para a russa Acron, mas as partes não chegaram a um acordo final.

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A Órigo Energia divulgou um investimento de R$ 250 milhões da norte-americana Augment Infrastructure, gestora de fundos de investimento focada em energia renovável e infraestrutura sustentável.

Em nota, a Órigo afirmou que a injeção aumentará sua capacidade de investimento e que projeta um capex acumulado de R$ 4 bilhões até 2025, quando terá mais de 1 GWp de capacidade instalada em suas fazendas solares para atender a mais de 500 mil clientes.

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A Aneel informou que manterá a bandeira tarifária verde durante o mês de fevereiro.

Com condições favoráveis de geração no país, a bandeira verde – que não agrega custos à conta de energia dos consumidores – está em vigor desde abril de 2022.

Com a chegada do período chuvoso, as condições melhoram para as hidrelétricas do país, que têm menor custo, e não é necessário aumentar a geração proveniente de fontes mais caras, como as termelétricas.