Enauta conclui oferta de R$ 1,4 bi em debêntures
A empresa brasileira de petróleo e gás Enauta concluiu sua primeira emissão de debêntures incentivadas, informou a empresa em comunicado ao mercado.
A subscrição e integralização compreendeu 1,4 milhão de debêntures por R$ 1,4 bilhão (US$ 265 mi). Do total, R$ 737 milhões foram emitidos em uma primeira série, com juros remuneratórios de cerca de 9,83% ao ano, segundo a Enauta.
Os R$ 663 milhões restantes estavam em uma segunda série, com juros correspondentes à variação acumulada de 100% da taxa média diária do CDI, acrescida de spread de 4,25% ao ano.
A primeira série de debêntures, que são títulos especiais de infraestrutura isentos de impostos para investidores privados, vencerá em 15 de dezembro de 2029 e a segunda série em 15 de dezembro de 2027.
A empresa também disse que optou por converter 76% dos recursos da primeira série, ou R$ 560 milhões, em dólares por meio de contratos de instrumentos derivativos (swap).
A Enauta é uma das maiores empresas privadas do setor de E&P no Brasil.
O grupo possui dois ativos produtores: o campo de Manati, uma das principais fontes de gás para o Nordeste, no qual detém 45% de participação; e o campo de Atlanta, localizado no pré-sal da bacia de Santos, operação da qual já detém 100% de controle.
Impulsionada pela alta do preço do petróleo, aliada ao aumento de sua participação no campo de Atlanta, a Enauta registrou receita líquida de R$ 1,51 bilhão nos primeiros nove meses do ano, alta de 36% em relação ao mesmo período de 2021.
“Terminamos o trimestre com uma posição de caixa de perto de US$ 300 milhões, que nos dá a confiança de seguir com os investimentos para o crescimento da Companhia”, disse a CFO Paula Costa a investidores em teleconferência de resultados realizada em novembro.
O capex totalizou US$ 82,6 milhões no trimestre. A empresa destinou R$ 91 milhões ao campo de Atlanta no período, parcialmente compensado pelo reembolso de investimentos da Enauta para seus parceiros no bloco SEAL-M-428, totalizando US$ 8,4 milhões.
No acumulado do ano até setembro, os investimentos da empresa chegaram a US$ 337 milhões, ante apenas US$ 16,7 milhões no mesmo período de 2021.
ATLANTA
Localizada na bacia offshore de Santos, Atlanta opera sob um sistema de produção antecipada desde 2018 e produziu mais de 22 Mb (milhões de barris) de petróleo até o final de setembro.
O FPSO definitivo está previsto para chegar ao Brasil em meados de 2024, permitindo a produção de até 50 mil b/d (barris por dia) de petróleo.
Em fevereiro, a Yinson assinou contrato com a Enauta para a conversão de um FPSO para a nova unidade de produção.
O investimento aprovado no projeto de Atlanta é de US$ 1,2 bilhão.
Desse total, US$ 500 milhões serão destinados à aquisição e adequação do FPSO, e US$ 700 milhões serão investidos na perfuração de poços adicionais, instalação do sistema de produção e equipamentos do sistema de fundo do mar e interligações.
“É um valor bem reduzido em relação ao usual. Isto porque as adaptações são de pequeno porte […], são poucos módulos novos, por isso que conseguimos fazer essa implantação de sistema definitivo em um prazo reduzido.”, explicou o COO da Enauta, Carlos Mastrangelo, na teleconferência.
A empresa já havia desembolsado US$ 285 milhões até 30 de setembro e outros US$ 100 milhões serão desembolsados após o início da produção do sistema definitivo.
A segunda fase do sistema definitivo consiste na perfuração de mais quatro poços e na instalação de sistemas de produção, equipamentos do fundo do mar e interligações. O investimento estimado nesta segunda fase é de US$ 750 milhões, a serem desembolsados entre 2025 e 2027.
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