
FMI eleva perspectiva de crescimento econômico da América Latina para 2023

O FMI revisou para cima suas estimativas para o desempenho econômico da América Latina e do Caribe em 2023, graças à melhoria das previsões para as duas maiores economias da região, Brasil e México.
“Há uma melhoria temporária nas perspectivas econômicas da região, inclusive do Brasil, mas fatores domésticos e internacionais tenderão a desacelerar essa percepção de recuperação ao longo do tempo”, disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil para a América Latina, à BNamericas.
Segundo Rostagno, o processo de reabertura da economia chinesa após o fim da política de “covid-zero” no país asiático favorecerá as exportações latino-americanas, enquanto uma política fiscal expansionista adotada pelo governo brasileiro também deve alimentar o crescimento do PIB na maior economia da região.
O FMI estima que o PIB da América Latina crescerá 1,8% este ano, ante a previsão de 1,7% divulgada em outubro. Apesar do leve aumento, o crescimento da economia da região ainda seria significativamente inferior à expansão esperada de 3,9% em 2022.
“A revisão da previsão reflete atualizações de 0,2 ponto percentual para o Brasil e 0,5 ponto percentual para o México devido à resiliência inesperada da demanda doméstica, ao crescimento acima do esperado nas principais economias parceiras comerciais e, no Brasil, ao apoio fiscal maior que o esperado”, apontou o FMI em seu relatório trimestral World Economic Outlook.
A previsão agora é que a economia do Brasil cresça 1,2% este ano, em comparação com 3,1% em 2022, enquanto o México deve ter uma expansão de 1,7% este ano, contra 3,1% em 2022.
Para 2024, o FMI vê a região como um todo crescendo um pouco mais rápido, com o PIB aumentando 2,1%, embora tenha reduzido a previsão anterior.
“Estima-se que o crescimento na região suba para 2,1% em 2024, embora com uma revisão para baixo de 0,3 ponto percentual, refletindo condições financeiras mais rígidas, preços mais baixos das commodities exportadas e revisões para baixo no crescimento dos parceiros comerciais”, afirmou.
A economia brasileira deve crescer 1,5% em 2024, em comparação com os 1,9% projetados anteriormente.
“A intenção do governo brasileiro de aumentar os gastos tenderá a gerar pressões inflacionárias persistentes, o que obrigará o Banco Central a manter a taxa de juros em patamar elevado por mais tempo”, avaliou Rostagno.
Para o México, o FMI vê o PIB subindo 1,6% em 2024, contra a previsão anterior de 1,8%.
ECONOMIA GLOBAL
Segundo o FMI, o crescimento global cairá da estimativa de 3,4% em 2022 para 2,9% em 2023, antes de subir para 3,1% em 2024.
A previsão para 2023 é 0,2 ponto percentual acima do previsto no relatório do FMI de outubro, mas fica abaixo da média histórica de 3,8% observada em 2000 e 2019.
“O aumento das taxas dos bancos centrais para combater a inflação e a guerra da Rússia na Ucrânia continuam influenciando a atividade econômica. A rápida disseminação da Covid-19 na China diminuiu o crescimento em 2022, mas a reabertura recente abriu caminho para uma recuperação mais rápida que o esperado”, comentou a organização.
A inflação global deverá cair de 8,8% em 2022 para 6,6% em 2023 e 4,3% em 2024, ainda bem acima dos níveis anteriores à pandemia de cerca de 3,5% entre 2017 e 2019.
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Notícias em: Risco Político e Macro (Peru)

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