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Nearshoring deve crescer no México

Bnamericas Publicado: quinta-feira, 14 julho, 2022
Nearshoring deve crescer no México

Nearshoring, a tendência global de mover as cadeias de produção e fornecimento para mais perto de casa, está se consolidando rapidamente no México.

E de acordo com Luis Gonzalí, vice-presidente e codiretor de investimentos da Franklin Templeton México, o investimento nearshoring, este ano, pode até dobrar o de 2021.

Os comentários de Gonzalí ocorrem menos de uma semana depois que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou planos de injetar entre US$ 1,75 bilhão e US$ 2,25 bilhões para fomentar a tendência no México.

Ao apresentar uma atualização sobre a economia mexicana na quarta-feira (13), Gonzalí disse que as contínuas interrupções na cadeia de suprimentos, especialmente devido à Covid-19 na China, e da guerra na Ucrânia, estão acelerando a tendência de nearshoring.

O México tem mão de obra qualificada e base fabril sofisticada, além de acordos de proximidade e livre comércio com os EUA e o Canadá, o que o torna um alvo ideal, acrescentou.

De acordo com o comunicado de imprensa do BID, o investimento nearshoring no México terá como alvo “financiamento de curto e longo prazo e recursos mobilizados para novos parques industriais, investimento em empresas âncoras (incluindo despesas de relocação) e para o desenvolvimento de mecanismos inovadores a fim de financiar pequenas e médias empresas (PMEs) que trabalham em cadeias de suprimentos globais”.

O Nearshoring procura transformar as cadeias de suprimentos globais, uma vez que 40% de todos os bens comercializados no mundo ainda passam pela China em algum estágio de produção, disse Gonzalí. Felizmente, ele acrescentou: “México, Estados Unidos e Canadá [compõem] um bloco bastante bem azeitado, e o fato é que, ao trazer suas empresas para cá, você torna [a produção] muito mais fácil e muito mais barata”.

Com olhar para o resto da região, as conclusões do BID indicam que o nearshoring pode acrescentar US$ 78 bilhões anuais em exportações adicionais da América Latina e do Caribe, no curto e médio prazos. O México pode ter os maiores ganhos, somando US$ 35,3 bilhões anualmente, apenas em exportações de bens.

Falando à BNamericas após o evento, Gonzalí disse que, embora ainda não tenham surgido números concretos sobre o investimento em nearshoring desde 2020, “o que temos é a metragem quadrada” de novos projetos de nearshoring desenvolvidos desde 2020.

“O que podemos ver é a metragem quadrada crescendo rapidamente”, disse ele, apontando para o gráfico a seguir.

O gráfico baseia-se num relatório de nearshoring do grupo de investimento e imobiliário CBRE, e indica que a área ocupada por novos projetos de nearshoring em 2021 ascendeu a 735 mil m². E só no primeiro trimestre deste ano foram adicionados mais 370 mil m², “principalmente por industriais”, acrescentou.

Dada essa taxa de expansão, disse Gonzalí, a empresa de investimentos acredita que “2022 será um ano recorde em termos de companhias que vêm ao México para montar suas empresas ou fábricas para poder atender a América do Norte sem ter [que lidar com] problemas de cadeias de fornecimento”.

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